Por exigência da Fifa, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) criou uma janela nacional de transferências para 2022. A informação é do site GE. Os clubes e federações já receberam um ofício da entidade comunicando a novidade.
Até então, havia dois períodos de registros de novos atletas limitados apenas às transferências internacionais. As negociações dentro do Brasil seguiam outras regras. Agora, os registros de transferências entre clubes nacionais seguirão as mesmas regras e exceções.
As janelas já foram definidas: de 19 de janeiro a 12 de abril; e de 18 de julho a 15 de agosto.
Num primeiro momento, a nova regra será aplicada aos clubes das Séries A e B do futebol masculino. A partir de 2023 deve ser estendidas aos demais.
Assim, nenhuma transferência nacional poderá ser feita fora dos dois períodos determinados. Há, claro, as exceções, como os casos de jogadores sem contrato ou que encerraram o vínculo antes do fim das janelas. Outra mudança diz que os jogadores emprestados só poderão retornar aos clubes de origem nos períodos especificados.
Atualmente, não há período específico para o registro dos atletas nacionalmente. Cada competição tem seu regulamento que limita a transferência entre os clubes brasileiros após um número determinado de jogos, entre outras regras.
De acordo com Reynaldo Buzzoni, diretor de registro, transferência e licenciamento de clubes da CBF, em entrevista ao Ge, os períodos de transferência internacional e nacional vão coincidir, sob as mesmas regras e exceções. A Fifa, inclusive, já havia colocado essa exigência no regulamento, mas por causa da pandemia a aplicação da mesma foi adiada.
– Vai ter que ser feita uma melhor gestão dos elencos. A janela fecha após a primeira rodada do Brasileiro (em 2022), e o clube terá que utilizar aquele time por três meses até a abertura do período seguinte, em agosto – explicou Buzzoni.