Colunista do “UOL”, Rodrigo Coutinho falou sobre o interesse do Botafogo no técnico Luís Castro, do Al-Duhail (QAT) e o estilo de jogo dele. De acordo com o jornalista, haverá uma mudança significativa no modo de atuar.
– Se o torcedor do Botafogo está com saudade de um time muito ofensivo, algo que ocorre há algum tempo, pode se preparar. Esta é a principal característica de Luis Castro, que deverá assumir como comandante do Glorioso nos próximos dias. Agora John Textor, novo “dono” do clube, vai precisar “coçar” o bolso para dar ao português as ferramentas que necessita e tornar a ideia real – descreveu Rodrigo Coutinho.
No título da coluna, o jornalista aponta Castro como “certeza de entretenimento e futebol ofensivo”, mas no texto alerta que sua equipe costuma sofrer muitos gols. Para funcionar, o Botafogo precisará de diversos reforços e de qualificação do elenco, mesmo que de forma paulatina.
– A esperança, porém, é fazer com que Luis Castro comande um grupo de jogadores com maior capacidade criativa com a bola, qualidade na definição e possibilidades de improviso, vitórias no 1×1, alicerces técnicos que facilitarão a implementação de suas ideias. Bola no pé e ocupação do campo rival com muitos homens – explicou Coutinho.
O jornalista acredita que o Botafogo hoje tem apenas dois jogadores com nível para performar na Série A: Chay e Diego Gonçalves. Os demais precisam ainda evoluir ou ficar como opção no banco de reservas.