Coluna exalta janelas do Botafogo como exemplo no Brasil: ‘Construção do elenco é o verdadeiro segredo do sucesso do líder’

Coluna exalta janelas do Botafogo como exemplo no Brasil: ‘Construção do elenco é o verdadeiro segredo do sucesso do líder’
Vítor Silva/Botafogo

Com pouco mais de um ano efetivo de SAF, o Botafogo vem colhendo frutos dentro de campo e é líder isolado do Campeonato Brasileiro há várias rodadas, além de estar na ponta de seu grupo na Copa Sul-Americana. O jornalista Victor Canedo, em coluna no portal “Superesportes”, destacou as janelas de transferências do Glorioso como um “exemplo” para o país.

O Botafogo não está ali [na liderança] por apenas um único motivo, é claro. Mas eu fico com a versão de que a construção desse time (e elenco) é o verdadeiro segredo do sucesso“, iniciou Canedo.

O colunista citou que um dos principais investimentos iniciais feitos por John Textor foi a contratação de Alessandro Brito – responsável por formar o Atlético-MG campeão em 2021 – para o cargo de head scout. Na primeira janela, com curto tempo para fechar reforços, o Glorioso investiu R$ 65 milhões.

Depois, com um setor de scouting mais consolidado, o Botafogo gastou R$ 15 milhões na segunda janela, apostando em jogadores livres no mercado, atletas com bom perfil físico e também com “folha em branco no futebol brasileiro”. Foi nessa janela que o Fogão montou sua espinha dorsal, com nomes como Lucas Perri, Adryelson, Marçal, Eduardo e Tiquinho Soares.

Nomes com ‘folha em branco’, sem grande histórico no futebol brasileiro. Aqui, a ideia era buscar jogadores que pudessem ter fome para provar algo e criar um vínculo com um grande clube como o Botafogo. Dessa maneira, o Botafogo acabou por fazer talvez uma das maiores janelas da sua história“, frisou Canedo.

É de se esperar que a folha salarial tenha dado um salto significativo, e que as luvas tenham sido consideráveis, mas estamos falando de toda a espinha dorsal do hoje líder do Brasileiro. E que já havia feito um segundo turno de recuperação em 2022, respeitando o processo de adaptação de muitos atletas que atuavam fora do país“, completa.

Na primeira janela de 2023, o Botafogo gastou mais R$ 29 milhões, incluindo aí já a contratação de Diego Hernández, feita nos dias finais da primeira janela, mas que só poderá atuar a partir de julho.

Somados à base, ainda um pouco tímida, mas muito melhor que em outros tempos, o Botafogo conseguiu, em tão pouco tempo, reformular o seu elenco. E torná-lo um dos melhores custos-benefícios do país. Se vai dar em título nós não sabemos. Mas convenhamos: ninguém espera que dê agora. Esse é um processo e, queiram ou não, faz bem respeitá-los. Com a manutenção de um grande trabalho por mais algumas janelas, as maiores recompensas seguramente estarão esperando lá na frente“, encerra a coluna.

Fonte: Redação FogãoNET

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