Enderson Moreira não precisou mudar a escalação do Botafogo de Chamusca para chegar à terceira vitória seguida na Série B.
Recuperou alguns pontos perdidos e com eles o direito de sonhar com o acesso.
O time voltou ao modelo reativo e pelo o que seviu nos 2 a 0 sobre o Vasco não há porque abandona-lo.
O treinador compactou as linhas defensivas, mas libera Guilherme Santos para ações ofensivas, junto a Marco Antônio, Chay, Navarro e Diego Gonçalves.
E tem funcionado muito bem, com atuações seguras e os resultados esperados.
O Botafogo não tem virtuosismo, mas a aplicação dos jogadores, aliada à boa estratégia do treinador, têm feito a diferença.
Se será assim até o final, não para saber – mas os alvinegros voltaram à luta.
O Vasco de Lisca voltou ao 4-3-3 e perdeu mais uma – a segunda derrota do treinador em três jogos.
E alguém deveria ter contado a ele que Marcelo Cabo também demorou a enxergar que não dava para jogar assim.
O time só se recuperou quando fechou os lados com Pec e MT, moatrandos-e mais equilibrado e confiante.
O 4-4-2, disfarçado de 4-2-3-1, deu solidez defensiva e desconectou o Vasco das derrotas.
Lisca deveria ter sido avisado disso antes de se deixar iludir com os 4 a 1 sobre o Guarani.
Porque está a cada dia mais evidente que Marquinhos Gabriel não pode ser o responsável por levar o time ao ataque.
Enquanto for entregue a ele esta missão, o Vasco não terá a intensidade desejada por Lisca.
O técnico começa a enxergar isso, e dá pintas de que Sarrafiore será testado na função.
Vejamos…