O Botafogo admite negociar Júnior Santos com o Atlético-MG por cerca de US$ 8 milhões, mas o martelo ainda não foi batido. Nas redes sociais, a possível saída do artilheiro da Libertadores gerou muitas críticas dos torcedores. Porém, o comentarista Eugênio Leal, no programa “ESPN F90”, tentou entender os argumentos para uma possível negociação.
– É importante a gente entender. É fora da curva o que ele fez até aquele momento [quando se lesiona em julho]. Não é o que ele está acostumado a fazer ao longo da carreira. Teve momentos. E ele estava no time que despencou no ano passado. Ele despencou junto com o time no ano passado. A carreira do Júnior Santos não é nivelada no que ele fez no primeiro semestre do ano passado. É abaixo disso – disse Leal.
– Então, eu estou entendendo. A minha leitura é: dificilmente você vai conseguir ter um retorno econômico desse porte em outro momento com o Júnior Santos. Então, é o lucro. Bateu, opa! Entrou por 1.500, vai sair por 7.000. Beleza, eu quero. É negócio, gente! Futebol é dinheiro. Como disse agora há pouco aqui o CEO da SAF da Portuguesa: o dinheiro não aceita desaforo – completou.
Outra comentarista presente na mesa de debates do programa, Mariana Pereira disse que, mesmo assim, o Botafogo não deveria vender o Raio/Jacaré.
– O Júnior Santos pode ser a cereja do bolo. Se o Botafogo inevitavelmente já perdesse os jogadores importantes, acho que o Júnior Santos poderia ser mantido, porque precisa continuar um processo que deu muito certo no ano passado. E ele está interrompendo completamente esse processo, tendo competições importantíssimas em 2025. Então, eu vejo com certa preocupação o que acontece no Botafogo. Eu o manteria – opinou.
