Comentarista critica John Textor por ‘volta olímpica antes de jogo’ e falas sobre fair play financeiro: ‘Quer protagonismo para si’ (!?)

Comentarista critica John Textor por ‘volta olímpica antes de jogo’ e falas sobre fair play financeiro: ‘Quer protagonismo para si’ (!?)
Vítor Silva/Botafogo

O “UOL” voltou a criticar John Textor. A colunista Alicia Klein, em live no canal do portal no YouTube reclamou da postura do empresário americano nas falas sobre fair play financeiro e em até em dar volta olímpica no Estádio Nilton Santos para cumprimentar torcedores do Botafogo.

Tem gente na Europa que talvez discorde que ele seja o grande paladino do fair play financeiro. Não me parece ser o caso. O Textor agora escolhe seu rival da vez, mas mais uma vez ignorando o que ele faz aqui não só no Brasil, mas também nos seus outros clubes – criticou Alicia Klein.

O Textor certamente não é o grande nome do fair play financeiro no mundo e quer trazer um protagonismo para si que não cabe. Aquela coisa de dar volta olímpica antes do jogo antes do começo da partida é uma coisa desnecessária. Ele precisa de um pouco mais de humildade e se apegar um pouco mais aos fatos quando ele fala em fair play financeiro – afirmou a jornalista.

O comentarista Rodrigo Mattos foi outro a criticar as declarações de John Textor.

No dia 4 de setembro, ele critica o fair play financeiro da Premier League ao dizer “não importa se você tem um bilhão de dinheiro em um carrinho de mão, você não tem o direito de gastá-lo, isso não é normal”. Então, não sei, primeiro ele precisa decidir se ele é a favor do fair play financeiro ou não é, porque cada dia ele dá uma declaração diferente. Então, esse é o primeiro ponto. Segundo, quando ele fala assim, “ah, mas os meus salários estão adaptados ao fair play”. A gente já falou aqui que não é só salário. As regras na Europa são também relacionadas a investimentos de contratação de jogador. Então, ele não estaria adaptado. O que ele quer é um fair play que seja bom só para ele, que é uma regra particular que funcione para o Botafogo, que você possa investir muito em contratação, mas tenha limite de salário. Essa é a regra – cutucou Rodrigo Mattos.

Então, tem que entender primeiro se ele é a favor ou contra do fair play e que tipo de regra ele propõe, porque ele não estaria adaptado, o Botafogo não estaria adaptado a nenhuma das regras de fair play que são usualmente utilizadas na Europa. Em todas as ligas, na Uefa e tal, não estaria adaptado, assim como o Lyon está tendo problemas lá na França também. Então, aparentemente o fair play que ele quer é um que você possa investir muito em contratação, mas tenha um controle de salário, que é o ideal para ele. Então, criar uma regra só para si mesmo, não sei se faz muito sentido – prosseguiu.

O que a gente tem que ter, nos clubes brasileiros, começou essa discussão muito embrionária, já deveria estar lá na frente, que é você, e a CBF deveria estar mais ativa nessa discussão, ter uma regra parecida com o que acontece lá fora, a limitação de gastos de acordo com a receita que tem o clube. Você poderia ter, talvez, uma flexibilidade para quando o cara acaba de chegar no clube, para lhe tirar do buraco, ajudar a pagar dívidas, nesse sentido, mas você teria uma limitação dentro das receitas. É isso, é como funciona mundialmente, não é inventar mágica de nenhum lugar – completou.

Veja o vídeo abaixo:

Fonte: Redação FogãoNET e UOL

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