Comentaristas elegem jogos cruciais para acesso iminente do Botafogo e admitem ‘inversão de papéis’ com Vasco

Elenco - Botafogo x Confiança
Vitor Silva/Botafogo

O Botafogo foi tema de debate no programa “Redação SporTV” nesta quinta-feira, no dia seguinte à vitória sobre o Confiança no Nilton Santos. Com o Glorioso cada vez mais próximo de garantir o acesso à Série A, os comentaristas elegeram um jogo cada como crucial para a arrancada alvinegra.

– Um momento no qual o Botafogo demonstrou foco na Série B foi a derrota para o Avaí em casa, onde houve aquele episódio da discussão com o Enderson. Acho que a cobrança foi exagerada e o Enderson também passou um pouco do limite, ele reconheceu que houve excesso, não deixou de lado um leve puxão de orelha no torcedor, mas a partir daí o Botafogo não perdeu mais. Poderia se desequilibrar, mas não. É o melhor mandante da Série B – destacou Carlos Eduardo Éboli.

– A partir da chegada do Enderson, o Botafogo oscilou muito menos. A Série B é um campeonato em que os times oscilam demais, mais do que na Série A. O Botafogo teve momentos ruins com o Chamusca, demorou para engrenar. Quando começou a Série B, o Botafogo não parecia ter um time que mostrava ter condições de brigar pelo acesso. Conseguiu empilhar uma série de bons resultados e mesmo quando perdeu não se abalou. Tem um jogo muito simbólico contra o Coritiba no Couto Pereira, que acaba criando esse casco para quando faz jogos ruins tirar algo da cartola como foi contra o Confiança – opinou Renata Mendonça.

A dupla de debatedores também concordou em admitir que, antes de começar a Série B, apostavam mais no Vasco do que no próprio Botafogo.

– Antes de começar a Série B, eu enxergava o Vasco com mais capacidade de brigar do que o Botafogo. O Botafogo não abandonou a gestão de pés no chão e conseguiu reconstruir essa campanha com um equilíbrio que não se viu no Vasco. O Botafogo se colocou na disputa com muita firmeza e muita segurança – opinou Éboli.

– Naquele momento as contratações do Vasco pareciam mais certeiras do que as do Botafogo, você não via ninguém que seria o cara do time. E você vê que quem virou o cara foram Chay e o Rafael Navarro, que já estava no elenco. São os caras que criam as oportunidades, fazem gol e dão assistências. O Vasco tinha mais contratações de nome e de experiência, mas no Botafogo nomes menos certeiros conduziram o time – admitiu Renata.

Fonte: Redação FogãoNET e SporTV

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