Conselho Fiscal questiona operação de lojas do Botafogo no Rio por mais de dois anos sem contrato

Loja oficial do Botafogo em General Severiano
Carlos Eduardo Sangenetto/FogãoNET

O Conselho Fiscal do Botafogo apresentou um parecer apontando que o responsável pela operação da loja oficial do clube no Rio de Janeiro – encerrada desde a semana passada – funcionou por mais de dois anos sem contrato entre as partes. O site “ge.globo” teve acesso ao relatório.

Segundo os membros do Conselho Fiscal, a dívida com a Galcar – administradora também da loja que fica no Estádio Nilton Santos – era de R$ 1,3 milhão em outubro de 2020. A revisão dos contratos é uma das ações adotadas pelo CEO, Jorge Braga, com objetivo de otimizar as finanças.

A Galcar administrou a loja oficial em General Severiano num acordo com a Topper, desde que a marca deixou o clube não houve mais um entendimento. Ricardo Rotenberg, ex-vice comercial e de marketing, explicou que o Botafogo havia acionado a Galcar na Justiça antes da pandemia solicitando a devolução das lojas, mas o processo ainda não teve uma decisão.

Alan Bezerra de Mdeiros, da Galcar, afirma que tinha contrato com o Botafogo até maio de 2022 e não sabe dizer por que o documento sumiu, até porque sua saída se deu por uma rescisão contratual. Luis Fernando Santos, ex-vice executivo do clube, nega e afirma que, até o fim de 2019, pelo menos, não houve nenhum contrato acordado e não assinado.

Fonte: Redação FogãoNET e ge.globo

Comentários