Cria das categorias de base do Botafogo, Diego Loureiro assumiu a meta alvinegra durante a campanha na Série B e contribuiu na arrancada que culminou no acesso antecipado à Primeira Divisão. Após a vitória sobre o Operário, o goleiro comemorou bastante com a família no gramado do Estádio Nilton Santos e teve seu nome gritado pelos torcedores posicionados no setor Oeste.
– Sensação única, nunca tinha passado por essa situação de ver a torcida gritando meu nome. Tive falhas, tive erros, mas creio que acertamos muito mais do que erramos. Sempre buscamos acertar, eu me cobro bastante, tive um bom ano, mas tive falhas e sofri pressão. Parecia que eu tinha tirado um peso das costas, de deixar o Botafogo no lugar que precisava. Eu estava jogando quando o time desceu, me sentia tão culpado como quem jogou todos os jogos e precisava ajudar o Botafogo de alguma forma a voltar. Fiquei muito feliz, emocionado, primeira vez que minha filha estava no estádio, foi um momento inesquecível – recordou.
Diego Loureiro de fato cometeu algumas falhas ao longo da campanha, mas também contribuiu com defesas importantes em diversos jogos e passou 15 partidas em branco nesta Série B. O goleiro contou como foi conviver com as críticas.
– Crítica é normal, o atleta tem que saber lidar com a crítica da imprensa, da torcida… Temos o costume de dizer que a pressão é um privilégio, foi importante passar por isso e me ajudou a amadurecer. Levo numa boa, não tenho problemas com críticas, sempre procuro olhar as coisas pelo lado bom – disse.
