Após a demitir o técnico Marcelo Chamusca, o Botafogo já corre atrás de um novo treinador. A expectativa da diretoria é de que o nome do novo comandante seja anunciado até a próxima quinta-feira, para que já possa estar com a equipe no sábado, contra o Brusque em Santa Catarina. Segundo informação dada inicialmente pelo portal ‘Esporte News Mundo’ Lisca é um dos grandes nomes desejados pelos dirigentes alvinegros. Nas redes sociais, botafoguenses fazem campanha para a contratação do técnico.
Essa é pelo menos a segunda vez que o Botafogo deseja que o treinador gaúcho assuma o comando do clube. Na última temporada, quando ainda lutava para escapar do rebaixamento, o treinador também esteve cotado. Na época, Ramón Diaz e posteriormente Eduardo Barroca, que estavam livres no mercado, acertaram. Lisca estava no América Mineiro, onde conseguiu a classificação para a Série A de 2021.
Para a escolha do novo técnico, o alvinegro trabalha junto da empresa de scout que auxilia o setor de futebol do clube, e que entregou uma lista com alguns nomes ao departamento. O comitê formado pelo presidente Durcesio Mello, o CEO Jorge Braga, o vice-presidente Vinicius Assumpção e o diretor de futebol Eduardo Freeland analisam os indicados dentro dos aspectos que interessam ao clube, dentre eles, claro, a realidade financeira. A decisão final será tomada pelo presidente.
A demissão de Chamusca
O mesmo comitê que selecionará o futuro treinador decidiu, em conjunto, pela saída de Marcelo Chamusca. O trabalho do técnico já era avaliado negativamente há alguns jogos, mas a diretoria hesitou em demiti-lo pela falta de nomes no mercado.
— Nós do comitê avaliamos todos os números do departamento de futebol e sentimos a necessidade de fazer a troca. Discutimos com ele, e ele compreendeu. A performance estava muito abaixo. Não temos um timaço, mas é um time que tem condições individuais de nos dar o que queremos. O desempenho no primeiro quarto do campeonato foi aquém. Agora são dez jogos, mas daqui a pouco seriam vinte. Temos que tomar cuidado. Não fizemos por pressão, mas sim analisando todo o contexto — disse o vice-presidente Vinicius Assumpção em contato com o EXTRA.