Estudo finlandês citado na CBF mostra que há mais lesões em grama natural: ‘Campo mal cuidado tem maior risco de machucar que sintético’, diz especialista

Estudo finlandês citado na CBF mostra que há mais lesões em grama natural: ‘Campo mal cuidado tem maior risco de machucar que sintético’, diz especialista
Arthur Barreto/Botafogo

Mais uma análise importante para a discussão gramado sintético x gramado natural. Um estudo realizado na Finlândia foi citado em reunião na CBF esta semana e mostrou que há mais lesões em campos naturais. A informação é do site “UmDois Esportes”.

O levantamento reuniu 1.447 produções científicas sobre o tema, selecionando 22 com metodologias mais confiáveis, sendo 13 feitos na Europa, seis nos Estados Unidos e três na Ásia.

– O estudo mostra que as lesões são menores no futebol, na grama sintética, a nível de atleta profissional. São menores em coxa, quadril e joelho na grama sintética e que, no tornozelo, são um pouco maiores no sintético. Isso não quer dizer que não exista lesão. É tirar do foco que a grama sintética é causadora de um maior número de lesões. Isso não é verdadeiro – afirmou o médico ortopedista Edilson Thiele, especializado em traumatologia esportiva, ao site “UmDois Esportes”.

A ressalva que ele faz é que o gramado sintético deve ser aprovado pela Fifa, não o mesmo de quadras esportivas, é que é válido haver um tempo de adaptação.

– O que não pode é não ter algo baseado em evidências, trabalhos científicos. Um campo de grama natural mal cuidado, que a gente vê muito, têm maior risco de machucar que uma grama sintética bem trabalhada e cuidada – explicou o especialista.

Botafogo, Palmeiras e Athletico-PR são os clubes que usam grama sintética no Brasil. Fluminense e Fenapaf levantaram pauta contrária à utilização em conselho técnico na CBF esta semana.

Fonte: Redação FogãoNET e UmDois Esportes

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