Seria uma “punição”? Protagonistas do confuso diálogo na análise do pênalti sofrido por Janderson que não foi marcado na partida Athletico-PR 1×0 Botafogo, no último sábado (3/6), pelo Campeonato Brasileiro, o árbitro e a dupla principal do VAR ficaram fora da escala da CBF das competições nacionais do fim de semana.
O árbitro Vinicius Gonçalves Dias Araújo (SP), que vinha apitando com frequência as principais competições da CBF no último mês, o VAR Thiago Duarte Peixoto (SP) e o AVAR Fabricio Porfírio de Moura (SP), que também são constantemente escalados, não figuram em nenhum jogo das Séries A, B, C e D do Brasileirão nos próximos dias.
Da equipe que trabalhou no jogo do último sábado, na Arena da Baixada, apenas os dois assistentes (Danilo Ricardo Simon Manis e Daniel Paulo Ziolli) e o Assistente 2 do VAR (Flávio Rodrigues de Souza) trabalharão no fim de semana, respectivamente, nos jogos Flamengo x Grêmio (Série A), Ceará x CRB e Vitória x Criciúma (Série B).
Marcação, explicação de Seneme e VAR irritam
Além não marcação do pênalti em si, a explicação do chefe da arbitragem Wilson Luiz Seneme e a posterior divulgação dos áudios do VAR na análise do lance deixaram os torcedores do Botafogo irritados e a diretoria alvinegra para lá de insatisfeita.
Seneme disse que o lance era uma “potencial situação de pênalti”, mas afirmou que o gesto de Janderson de abrir os braços e segurar a bola em seguida “atrapalhou” a interpretação do árbitro. Na análise do VAR, o árbitro de vídeo enxergou “contato lateral”, enquanto o AVAR disse que o lance foi fora da área.