Um dos heróis do título brasileiro de 1995 do Botafogo, principalmente pelas grandes defesas na final contra o Santos, Wagner hoje é dono de um bar e restaurante de frutos do mar no Mercado São Pedro, em Niterói, onde trabalha de terça a domingo de 10h às 17h. Ele próprio faz compras e recebe clientes, recebendo muitos botafoguenses. O Glorioso, claro, sempre é tema.
Em entrevista ao site “UOL”, Wagner contou que está curtindo o momento do líder do Campeonato Brasileiro-2023 e a alegria da torcida.
– Eu gosto. Eu prefiro que a gente esteja nesse momento do que ter que ficar escutando piadinha, sacanagem. “Ah, esse boi vai cair do telhado. Vai quebrar o galho”. O galho para quebrar agora só se cortarem a árvore na raiz. Estou torcendo mesmo. Fico feliz porque o torcedor está podendo tirar sarro com as outras torcidas, voltou ao estádio – contou Wagner, que não se preocupa de o título este ano diminuir a idolatria pelos heróis de 95.
– Todo mundo que foi campeão é lembrado. Fomos campeões em 1995, mas o pessoal lembra do Maurício de 1989, da turma que ganhou a Conmebol em 1993 – explicou.
Campeão diversas vezes pelo Botafogo como goleiro e até como preparador de goleiros, Wagner é só elogios aos atuais arqueiros.
– Lucas Perri é um monstro. Não posso deixar de reconhecer o trabalho do Gatito também. Mas tem alguns jogos que ganhamos pontos por causa da atuação do Perri. É o goleiro do primeiro turno e espero que continue assim até o final – destacou Wagner.
O ex-goleiro, que passou a paixão pelo Botafogo para os dois filhos, acredita que o título brasileiro virá.
– Eu quero viver isso aí que eu estou vivendo. Pô, há quanto tempo que o Botafogo não passa por isso? Tá bonito de ver os caras jogarem. Os caras se entregando, jogando pra caramba. O líder vai ser líder até o fim. Não vamos nem entrar no “tem coisas que só acontecem com Botafogo”. Neste ano não tem como. É Fogão na cabeça – completou.