Chamado de “ídolo” pela jornalista Fernanda Maia em entrevista divulgada nesta quinta-feira, no SBT, Joel Carli evitou o termo, mas a botafoguense garantiu que ele é sim. O zagueiro do Botafogo, que se aposenta em jogo com Magallanes, pela Copa Sul-Americana, deu sua visão.
– O título de ídolo é muito pessoal, do torcedor. Respeito muito todos os torcedores, nem todos pensam igual. Fico com a satisfação que hoje encontro com qualquer torcedor e me agradecem por tudo que fiz no clube – resumiu Joel Carli, ao SBT.
Leia outros pontos da entrevista:
O que sabia antes de chegar ao Botafogo
– O Botafogo é muito conhecido pela história, por ser tão tradicional, um clube tão grande do Brasil. Já tinha vindo aqui de férias, gostávamos da ideia, desde o primeiro dia fiquei apaixonado. Tinha muito esse desafio de poder ficar por muito tempo.
Comentários de que “não ia bem nos treinos”
– Foi muito comum, mas não é que eu não treinava bem. Sempre fui muito profissional no futebol, mas tinha uma coisa que não conseguia competir da mesma forma no treino com um companheiro que em um jogo com um rival. Fazia diferença. Era impossível dividir com um companheiro como dividia no campeonato. Para mim, um companheiro é sagrado, não posso dividir de forma forte. Se sai alguém machucado, não iria me perdoar.
Capitão
– Para mim, a Libertadores (de 2017) foi muito marcante por isso mesmo de começar a usar a faixa, nem falava português, já estava com essa liderança, tinha que falar no vestiário.
Título carioca de 2018
– Esse dia, já falei em outras entrevistas, tinha falado para duas pessoas que seria campeão. Meu pai e meu empresário. Com gol meu, levamos para os pênaltis e fomos campeões.