Titular nas duas últimas partidas do Botafogo, Jonathan Lemos passou por um longo período com uma lesão na coxa esquerda. O jogador teve boa atuação – principalmente na vitória sobre o CRB – e entrou de vez na briga pela titularidade, deixando Daniel Borges no banco. Em entrevista ao site “Jogada 10”, O lateral celebrou o fato de voltar a atuar.
– Sensação de felicidade. Poder voltar a fazer o que mais amo depois de meses é uma sensação única. Feliz demais. Quando a gente fica muito em casa, parece que o tempo não passa, fica agoniado. Mas ainda preciso pegar mais ritmo, sequência. Somos seres humanos, né? Ninguém consegue ter 100% de êxito após ficar cinco meses parados. Ainda tenho muito a evoluir. Tudo no seu tempo – afirmou.
Jonathan Lemos está em busca de seu quarto acesso no currículo, após as subidas com a Ponte Preta, em 2014, e Atlético-GO, em 2016 e 2019. O jogador enxergou o Botafogo próximo de conquistar o objetivo de retornar à Primeira Divisão, mas pediu os pés no chão, faltando oito partidas para o fim da Série B.
– Acredito que o objetivo está encaminhado, mas tem muita coisa pela frente ainda. Sabemos que a competição é difícil. Tive alguns acessos na minha carreira, sei como é realmente difícil, mas estamos no caminho certo. E quero ajudar, seja jogando, seja ficando no banco. Quero ajudar muito nesse acesso – disse Jonathan, dizendo não haver uma meta de pontos:
– Não trabalhamos com uma meta de pontos. Trabalhamos pensando em fazer o nosso melhor a cada jogo, melhorando sempre. Não adianta pensar lá na frente, em fazer tantos pontos, se não fizermos o nosso dever agora. A briga está muito boa, com muitos times, assim como tem muita gente querendo fugir do rebaixamento e que vai querer pontuar também. É uma competição muito difícil. Cada jogo que se passa é muito difícil. Quando estiver perto do acesso, podemos fazer contas. Hoje não. É pensar jogo a jogo e passo a passo.
Futuro no Botafogo?
Jonathan Lemos tem contrato com o Botafogo até o fim deste ano apenas, mas demonstrou vontade de permanecer por mais tempo no clube.
– Minha passagem ainda não acabou, o campeonato também não acabou. Ainda tem muita história para rolar (risadas). Tive momentos bons aqui no clube. Fui bem recebido, assim como todos os meus colegas. É um grupo de pessoas simples e trabalhadoras. Esse ambiente é essencial. Ser recebido da forma como fui, acho que isso não tem preço. Acho que ainda tem muitas coisas pela frente. Lógico que queria ter jogado mais, mas me machuquei – disse.