Juninho relembra história curiosa de Cuca por ‘superstição’ no Botafogo

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Por FogãoNET

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Juninho, ex-zagueiro do Botafogo
Reprodução/YouTube

Em entrevista exclusiva ao ESPN.com.br, o ex-zagueiro Juninho, que trabalhou com o treinador no Botafogo entre 2006 e 2007, lembrou de uma história engraçada envolvendo uma das principais superstições de Cuca: nos jogos, o ônibus da equipe não pode dar a marcha à ré na chegada ao estádio.

Segundo o ex-jogador, antes de uma partida contra o Náutico, nos Aflitos, pelo Brasileirão de 2007, Cuca teve sua superstição ‘ignorada’ pelo preparador físico do Glorioso à época, e a história terminou com o treinador ‘louco’ depois de ser contrariado.

“A gente foi jogar lá, e a entrada nos Aflitos era uma ruazinha muito estreita, então para entrar com ônibus não dava para fazer a volta lá dentro do estádio, não tinha espaço. Então o ônibus tinha que entrar de ré, só que o ônibus não pode dar ré com o Cuca, de jeito nenhum poderia dar ré. Em 2007, o time voando, aí estamos lá dentro do ônibus, e nós, jogadores, já comentando. O motorista já ia fazer a volta lá para entrar de ré dentro do estádio com o ônibus. Levanta o Riva, que era o preparador físico dele na época, e ele fala assim: ‘não, não, Cuca, hoje vamos entrar de ré e vamos ganhar esse jogo. Vamos ou não vamos, rapaziada?'”, começou por dizer.

“E o Cuca deixou, ‘então tá bom’, o Riva motivando, todo mundo gritando no ônibus, todo mundo respondeu ‘vamos que vamos’. Entrou de ré o ônibus, começa o jogo, cinco minutos e 1 a 0 para nós, e o Riva vibrando no banco, ‘tá vendo, Cuca? Para com essas coisas’. Terminou 4 a 1 para o Náutico (risos). O Cuca estava louco, estava nem preocupado com o time, estava preocupado com o Riva, queria matá-lo. ‘Nunca mais na vida fale isso para mim'”, prosseguiu.

“Ele tinha isso, é muito supersticioso, a gente respeita. É de cada um ter isso, mas no Cuca era muito marcante isso de não poder dar ré no ônibus. E na experiência que ele teve com a gente pelo menos, ele não foi feliz (risos)”, complementou.

Por último, Juninho ainda elogiou bastante o treinador, desejando boa sorte nesta nova passagem pelo Atlético-MG.

“É um cara que eu tenho um carinho muito grande, a gente é amigo, a gente conversa. Fico feliz de ele ter voltado para o Atlético-MG, ele é merecedor de tudo isso que está acontecendo na carreira dele. Sabe muito de futebol, já jogou, fala a língua do jogador”, finalizou.

Durante em que trabalharam juntos, Cuca e Juninho foram campeões da Taça Rio (2007). No ano seguinte, Juninho foi para o São Paulo, mas em 2009 voltou ao Botafogo, porém, o treinador já estava sob o comando do rival Flamengo. Entre 2010 e 2018, Juninho ainda atuou pelo Tigres (MEX), onde se tornou ídolo por lá.

Fonte: ESPN

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