O técnico Luís Castro deu a entender que não gostou do antijogo da LDU e da conivência do árbitro argentino Darío Herrera ao analisar o empate do Botafogo em 0 a 0 com o time equatoriano nesta quinta-feira, no Estádio Nilton Santos, pela Copa Sul-Americana-2023. Além disso, o excesso de faltas por parte dos visitantes também foi citado pelo português.
– Sobre o antijogo proposto pelo adversário hoje, tenho uma opinião muito clara sobre isso. O árbitro é quem dirige o jogo e deve ter claramente duas preocupações: fair play e não permitir o antijogo. Todo e qualquer árbitro que não tenha essas duas premissas cumpridas, nunca estarei de acordo. Acho que hoje o adversário optou claramente por uma estratégia de fazer três vezes mais faltas que nós, ao passar longos períodos com o jogo parado, foi uma estratégia para nos perturbar e fazer com que o tempo passasse sem jogo – disse.
Castro também considerou que o Botafogo não teve paciência para furar o forte sistema defensivo da LDU, não conseguindo assim criar chances efetivas de marcar.
– A LDU foi uma equipe que fechava com uma linha de cinco. Tínhamos que ter paciência para procurar passes para romper essa linha de cinco, mas a linha deles realmente baixou muito e só conseguíamos fazê-lo com finalizações de fora da área ou com o serviço vindo da linha, mas procurando a entrada da área. O que se deve fazer nessas situações é fazer um ataque mais paciente, com mais bolas no último terço, com a paciência de procurar a última linha deles, e às vezes temos na cabeça que querer ganhar muito o jogo perturba a paciência, e acho que isso nos atrapalhou um pouco. Se o jogo tivesse um gol nos primeiros 20 minutos de jogo seria totalmente diferente – explicou.
O Botafogo volta a campo no próximo domingo para defender a liderança do Campeonato Brasileiro contra o Atlético-MG, às 18h30, novamente no Estádio Nilton Santos.