O técnico Luís Castro analisou a vitória do Botafogo sobre o Avaí por 2 a 1 de virada nesta quinta-feira (5/10), em Florianópolis, como um jogo “mais lutado do que jogado”. O português explicou as mudanças que fez no intervalo para que o Glorioso conseguisse inverter a situação na etapa final, após perder nos primeiros 45 minutos.
– Abrimos o jogo com uma situação clara de gol do Jeffinho, e depois logo em seguida há o pênalti e o gol do Avaí. O jogo todo foi mais lutado do que jogado, muito palmo a palmo, pouco espaço, sempre encurtando, e sempre quisemos ganhar o jogo, mas por caminhos que não eram o que tínhamos que percorrer. Fundamentalmente foi um meio de campo muito distante, com muito jogo interior, andamos muito por fora, e isso nos obrigou a mudar, construindo com três, projetando o Marçal, dando largura máxima com o Marçal pela esquerda e com o Victor Sá pela direita. Na base do quadrado tendo o Eduardo e o Tchê Tchê e dois homens por trás do Tiquinho nesse caso o Jeffinho e o Jacob Montes, para podermos chegar com mais jogadores ao último terço. Fomos demolidores nos primeiros minutos do segundo tempo, fizemos dois gols, criamos mais situações, perdemos outros que estavam fáceis de concretizar – analisou.
Luís Castro lembrou que, por ter perdido chances para “matar” o jogo, o Botafogo acabou sofrendo uma pressão desnecessária nos minutos finais.
– Aguentamos depois uma reação mais no final do jogo do Avaí. Tentaram chegar ao empate porque não conseguimos avolumar o resultado. Depois de um determinado momento o racional ultrapassa o emocional, mas sempre fomos uma equipe que quis ganhar o jogo desde o primeiro minuto – disse.
