Luís Castro já sabe o que o Botafogo precisa para 2023. Apesar de elogiar bastante seu elenco atual, o treinador revelou em entrevista ao “Seleção SporTV” na tarde desta sexta-feira (14/10) a quantidade de reforços que deseja para o ano que vem.
– Sou um treinador que gosta dos objetivos bem definidos e alcançar com qualidade e ferramentas. Não gosto de assumir um trabalho com objetivos inatingíveis. Para mim é uma demagogia. Falar que somos candidatos à Libertadores e vermos dez equipes melhores ou a ser campeão e ter cinco melhores é algo que não gosto. Temos consciência disso – iniciou.
– Gosto muito do elenco que tenho, sou um admirador. É muito honesto no trabalho do dia a dia, grau de profissionalismo enorme, tudo que é proposto respondem, tentam cumprir ao máximo plano de jogo, são unidos, uma verdadeira família. É um dos elencos mais competentes que tive em termos comportamentais, muito comprometidos com o que está pré-definido. Gostaria que na nova época viessem quatro ou cinco jogadores de qualidade, que aumentem o nível da equipe. O contexto gera comportamentos. Só pode ser mais competitiva se entrarem jogadores de qualidade. Não sou adepto da quantidade, mas da qualidade. Um elenco à medida e de grande qualidade. Em um grupo, dois ou três que não tenham qualidade podem fazer o elenco descer. Atualmente é um grupo muito bom e de grandes valores humanos – declarou.
O treinador português concordou que o Botafogo está em sua terceira equipe no atual Campeonato Brasileiro, mas ressaltou que houve crescente em qualidade e competitividade. Assim, já projetou o próximo ano.
– O cenário ideal é continuarmos, termos melhora na estrutura, continuidade na organização, porque é fundamental todos que trabalham sentirem o peso da organização. Não há como trabalhar em um lugar e não sentir esse peso. Esse fator é fundamental. Depois, é a continuidade do crescimento do elenco e na competitividade. Sabemos que o Brasileirão é muito exigente, que outras equipes vão reinvestir em cima do investimento que tiveram – ressaltou.
– Sou um treinador muito focado no presente, a permanência na Série A é uma realidade, quase 100%. A partir do momento que atingirmos, vamos ter um segundo objetivo, Sul-Americana. Se ainda tivermos tempo, correr atrás da Libertadores. Queremos sempre mais, o ser humano é assim. O meu plano para a próxima época é fazer um campeonato estável e lutar objetivos de provas internacionais, disputar com muita ambição. No Brasileirão, se analisarmos a nossa equipe e as outras, muitas vezes queremos coisas inatingíveis porque só vemos o nosso contexto, precisamos ver o outro para saber o nosso real objetivo. Quero ganhar sempre tudo – finalizou.