Comentarista do “SporTV”, Carlos Eduardo Mansur analisou no programa “Troca de Passes” a derrota do Botafogo por 1 a 0 para o Fluminense, neste domingo (26/6), no Estádio Nilton Santos, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. O jornalista citou as estatísticas do clássico.
– A partir da metade do primeiro tempo, o Fluminense consegue conter contragolpes e encontrar meios de entrar em defesa fechada. As estatísticas chamam atenção, 80% de posse de bola contra 20%, 651 passes contra 120, 11 finalizações a 9. O primeiro tempo termina com 84% de posse de bola para o Fluminense. Até a metade do primeiro tempo, podia discutir dentro do cenário da posse massacrante, quem era melhor. Era um interessantíssimo conflito de ideias. Não estava competindo pela bola, mas por achar o gol encontrando espaços – frisou Mansur.
– Até por saber que uma das características desse Fluminense do (Fernando) Diniz é ficar é com a bola. Luís Castro já percebe como um time atua. Entendeu bem, o Fluminense fica com a bola. O grande desafio é como atacar. Primeiro tempo com domínio avassalador, mas o Botafogo finalizado mais. Depois o Fluminense não deu mais tantos contragolpes – ressaltou Paulo Cesar Vasconcellos.
Para Mansur, o Botafogo apostou no esquema que deu certo nas últimas partidas, mas faltou mais poderio ofensivo.
– Há a dificuldade inicial de elenco em adaptação, em reconstrução, que teve que alterar para dar paz e fincar base para o trabalho respirar. Conseguiu resultados defendendo, explorando espaços, olhou e pensou em fazer disso. A questão é que teve pouquíssimo escape, recuperava, mas não conseguia atacar – completou.