Marcinho relembra ameaças à esposa e lamenta falta de chances no Botafogo: ‘Direção não contava comigo’

Marcinho - Vasco x Botafogo - Campeonato Carioca 2021
Reprodução/CariocãoTV

Após pouco jogar na Série B, o meia-atacante Marcinho foi emprestado pelo Botafogo ao Vitória até o fim do ano. Em entrevista ao site “ge.globo”, o jogador – que tem contrato com o Glorioso até dezembro de 2022 – lamentou a falta de oportunidades.

– Não sou jogador de ficar reclamando ou pedindo explicação. Cada treinador faz suas escolhas. Falei com o Enderson, após a chegada dele, e me disse para treinar que a oportunidade ia aparecer. Por ele, acredito que teria chance de ajudar, mas a direção já havia deixado claro que não contava comigo e podia procurar outro clube – explicou, defendendo-se das críticas da torcida:

O Botafogo tem mais de 30 jogos na temporada e fui titular em apenas sete. Nosso início de ano foi complicado, pois estávamos montando um time. Veio a pressão da torcida e acabei sendo um dos alvos. Isso acontece em time grande, principalmente quando se tem uma torcida exigente como a do Botafogo.

E continuou, citando que o time só perdeu uma vez quando foi titular. Ele iniciou jogando sete dos 16 jogos que fez com a camisa alvinegra.

– Jogar no Botafogo é uma honra para qualquer jogador. Fiquei longe do meu melhor, mas também não fui o principal responsável pelos insucessos do time. Dos jogos que fui titular, só perdemos para o Flamengo. Nunca deixei de me dedicar e trabalhar, pois esse clube e essa torcida merecem todo o respeito. (…) Depois que fui expulso, não tive nenhum jogo como titular. Quem acompanha os treinos sabe o quanto me dediquei. Infelizmente as oportunidades não vieram. Mas sempre deixei claro que gostaria de ajudar meus companheiros – frisou.

Ameaças à esposa

Após Marcinho ser expulso no segundo jogo das semifinais da Taça Rio, contra o Nova Iguaçu, sua esposa, Gabriela Lemes, postou um desabafo nas redes sociais contra ameaças que diz ter recebido, atitude reprovada prontamente pela torcida. O jogador revela que não quis levar o caso adiante.

– Foi um momento difícil. Jamais havia passado por isso. Não prestamos queixa porque no nosso país impera a impunidade. As pessoas precisam ter um pouco mais de respeito com a vida. Você pode não gostar do jogador Marcinho, mas precisa respeitar o ser humano Marcinho. E isso vale para qualquer pessoa no mundo – afirmou.

Fonte: Redação FogãoNET e ge.globo

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