A denúncia de John Textor sobre corrupção no futebol brasileiro que está sendo investigada pela Polícia Civil ainda repercute e gera comentários negativos na imprensa. Segundo o “UOL”, a colunista Milly Lacombe “criticou o dono da SAF do Botafogo pelas acusações sem provas de manipulação de resultados“.
A jornalista criticou ainda o uso de inteligência artificial, embora o empresário tenha garantido ter “mais evidências do que o relatório da Good Game!”.
– Se queda de rendimento é suspeição, então o time do Botafogo está em suspeição. E o time do Botafogo contra o Palmeiras no segundo tempo, nos 4 a 3, vamos colocar também nessa conta? E depois contra o Grêmio, que foi um vexame bem parecido? Quer perguntar pro Chat GPT, quer perguntar sobre inteligência artificial, pergunta sobre você, não sobre os outros. Pode usar a inteligência artificial, mas tem que fazer a pergunta certa, porque inteligência artificial com burrice natural não combina. Então, faz a pergunta certa, olha para você. Se alguma coisa deu errado, se você perdeu um campeonato que estava na sua mão, olha para dentro – cobrou Milly Lacombe em live no “UOL”.
– O bom líder olha para dentro. Estava rachado o vestiário? O que aconteceu para o time cair de produção? O que aconteceu, aliás, para o time ganhar tantos jogos? O que estava acontecendo ali de bom? Pega as coisas boas e repete, o bom líder olha para dentro, e não o líder paranoico que fica apontando coisas para fora. É tão maluco isso que está acontecendo, que é ruim para o botafoguense e para a botafoguense, tem que aguentar um monte de tiração de sarro. O rendimento do time (contra o Junior Barranquilla), se tivesse o Textor em outro time, ia falar ‘olha aí, não renderam, tem coisas acontecendo aí’ – completou.