O novo Botafogo está começando a ganhar uma cara. Entre quinta e sexta-feiras, o clube anunciou as contratações dos volantes Patrick de Paula e Luís Oyama e oficializou a chegada do técnico Luís Castro. Patrick, comprado do Palmeiras por quase R$ 33 milhões, foi a contratação mais cara da história alvinegra e terá papel fundamental no time dirigido pelo português, opinou Carlos Eduardo Mansur.
– O Botafogo investiu um valor bem alto no Patrick. Ele terá um papel fundamental especialmente pela maneira como o Luís Castro entende o papel dos meio-campistas. Ele costuma ter a base do jogo a partir dos defensores passando muito pelos meias, vejo o Patrick com capacidade de condução de bola, de chegar à frente, tem vitalidade. O Luís Castro costuma dizer que o volante é o farol do time, especialmente o jogador que joga na posição de 5, mas imagino que essa posição será até mais do Oyama do que do Patrick – avaliou Mansur durante o “Troca de Passes”, do SporTV.
Além dos dois volantes e do treinador, o Botafogo já anunciou o zagueiro Philipe Sampaio, o lateral-direito Saravia e o meia-atacante Lucas Piazon e deve oficializar em breve a contratação do atacante Victor Sá, do Al Jazira. Faltando duas semanas para o começo do Campeonato Brasileiro, Mansur vê que o pouco tempo é um “efeito colateral” dessa transição que o Glorioso passa sob a gestão John Textor.
– O Botafogo precisava passar por esse processo, porque a própria transição para SAF impunha que isso fosse feito de uma maneira calma, demandava tempo. Era difícil imaginar uma recuperação sem uma injeção de dinheiro. O efeito colateral é que vai haver uma corrida contra o tempo, para o trabalho do Luís Castro, para que os reforços se conheçam e se transformem num time. É uma transformação necessária. É um ano que pode ser difícil porque o campeonato começa em plena montagem de elenco – observou Mansur.