A derrota do Botafogo por 2 a 1 para o Goiás, a primeira no Campeonato Brasileiro, passa por atuações individuais ruins. Essa é a opinião do comentarista Paulo Nunes, que analisou o jogo no programa “Troca de Passes”, do SporTV.
– O Botafogo foi bem abaixo individualmente. Alguns jogadores não renderam o que vinham rendendo. E o time caiu muito de produção no segundo tempo. O Goiás voltou outro, entra o Emerson Ávila, que pôs dois laterais, trouxe muito trabalho ao Marçal. O lateral do Botafogo não fez grande jogo, ele geralmente constrói muito por dentro, mas teve dificuldades. Gustavo Sauer também não fez grade jogo, muda a característica, e muito abaixo esteve o Eduardo, que apareceu muito pouco. A entrega, capacidade de marcação, postura do Goiás, contra um Botafogo em dificuldade sem Cuesta, foi determinante – disse Paulo Nunes.
O comentarista Pedro Moreno também considera que o Goiás foi merecedor do resultado.
– Primeiro quero ressaltar a vitória do Goiás, em início de campeonato ruim, com limitações técnicas, mas conseguiu ser competitivo desde o primeiro minuto. Foram duas equipes marcando muito forte, o Botafogo com mais qualidade técnica, mas o Goiás com vontade e velocidade explorava dificuldade defensiva, principalmente do lado direito, do Di Placido. O Botafogo não teve boa atuação coletiva e individualmente. Peças que têm sido fundamentais, como Eduardo e Tchê Tchê, além do Marçal, estiveram um pouco abaixo. Depois do gol de pênalti, chegou a ter controle do jogo, o Goiás tinha dificuldade de chegar, conseguiu o empate. No segundo tempo, o Goiás muito ligado, entrou pilhado, o técnico botou time para cima com alterações, e o Botafogo entrou com intensidade abaixo. Algumas coisas podem explicar, como o jogo decisivo com o Athletico-PR e uma ideia pela sequência grande de vitórias que conseguiria retomar. Sofreu a virada, o Goiás se fechou e o Botafogo não conseguiu transformar em volume e oportunidades – explicou.