Após o empate do Botafogo em 1 a 1 com o Juventude, Luís Castro falou bastante sobre o aspecto emocional e como afeta diretamente no jogo. O treinador citou que é preciso ‘muitos’ se adaptarem a estádio cheio, devido ao clima gerado e a ansiedade durante as partidas.
Psicólogo do Botafogo há quatro anos, Paulo Ribeiro explicou como lida com a questão, em entrevista ao “Extra”.
– A ansiedade é de todos nós. Minha, do treinador, da torcida, dos dirigentes… É de um novo Botafogo, com uma nova era, que está carregada de esperança. Essa esperança, em alguns momentos, se traduz numa certa ansiedade de querer acertar tudo de uma vez. É necessário controlá-la para que consigamos construir uma equipe, que está se formando agora para dar frutos num futuro próximo – comentou Paulo Ribeiro.
– A questão da tomada de decisão dos jogadores em campo é feita em treinamento. Na medida em que os atletas vão construindo toda uma didática de trabalho junto com os treinos com o professor, eles vão começando a confiar mais um nos outros, vão entendendo melhor o que o parceiro quer. É aguardar para que a gente consiga ter uma equipe mais madura e que consiga desenvolver o melhor trabalho dentro dos treinos que são executados – completou.