‘Quase’ reforço do Botafogo em 2023, atacante pode sair de clube chinês, mas não pensa em retorno ao Brasil

Davidson Pereira
Reprodução/Charla Podcast

Atacante de 32 anos, Davidson Pereira quase foi reforço do Botafogo em 2023. Próximo de Luís Castro e Vítor Severino, ele negociou com o clube no início da temporada e não acertou porque o Wuhan Three Towns, da China, não liberou. O jogador tinha o interesse de atuar no Glorioso.

A razão era a possibilidade de poder voltar a trabalhar com Luís Castro.

– Gosto muito do Luís Castro, aprendi muito com ele. Ele e Vítor Severino me ajudaram muito no futebol, me amarro, me ajudaram a ver e enxergar o futebol de forma diferente. Sou grato a ele eternamente. Sempre fui muito rápido, fazia movimento nas costas, gostava de arrastar, mas não entendia tanto o jogo em si, de posse de bola, por dentro, de entrelinhas, onde encontrar o espaço. Aprendi com Luís Castro. Aí já consegui a fazer movimentos na profundidade e a jogar por dentro, evoluí muito. Na China fiz muitos gols dessa forma, jogando por dentro, buscando tabela e finalizando – explicou, no “Charla Podcast”.

– Desde que o (John) Textor estava querendo comprar o Botafogo, meu nome tinha saído. Em seguida o Luís Castro foi contratado. Eu tinha conversado antes com ele, eu estava na Turquia, ele no Al-Duhail. Teve possibilidade de me levar, não deu certo, falou que ia me acompanhar. Quando veio para o Botafogo, rolou interesse e conversa, mas acabou não chegando em acordo. Tentou mais uma vez em janeiro, tentei vir, conversei muito, falei com Vítor Severino, o Botafogo quis, tudo bem encaminhado, mas o Wuhan não me deixou sair por nada. Tentei muito vir. Voltar para o Brasil, minha cidade, meu país, com um cara que já conheço muito bem… Uma coisa é voltar com treinador que você não trabalhou, que não conhece voce, outra é voltar com estrutura e treinador que você já conhece, já sabe o que ele quer de jogo. Facilitaria minha volta e readaptação – acrescentou.

No momento, Davidson Pereira não tem planos de atuar em um clube brasileiro, embora possa deixar o Wuhan.

– Tenho mais um ano de contrato lá, tenho conversado para ver a situação de sair, porque financeiramente o clube está com problemas. Tenho situações já, da Turquia, da Arábia, estou vendo. Do Brasil, desde quando o Luís Castro foi embora, já não tenho mais conversado com nenhum clube, sinceramente não sei se seria o momento de voltar. Já fico pensando muito, porque uma coisa é ter uma pessoa que você já trabalhou, já te conhecer, vai te dar mais confiança, outra é chegar sem conhecer o treinador. Pode acontecer de o cara te dar muita moral, como pode acontecer de você não conseguir se readaptar. Penso que ainda não é o momento de eu correr muito risco – completou.

Fonte: Redação FogãoNET e Charla Podcast

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