Sérgio Manoel defende dar tempo a Luís Castro e aponta necessidade do Botafogo: ‘Um nome para ser referência’  

Sérgio Manoel defende dar tempo a Luís Castro e aponta necessidade do Botafogo: ‘Um nome para ser referência’  
Reprodução/Resenha com TF

Campeão brasileiro em 1995, Sérgio Manoel segue acompanhando bastante o Botafogo. Em entrevista ao podcast “Resenha com TF”’ o meia defendeu mais tempo de trabalho a Luís Castro para o clube ter resultados.

– Eu vejo que ele está tentando dar uma sequência que nós brasileiros não estamos acostumados. Se fosse na Europa, normal. Mas no Brasil precisamos de resultado. Por isso eu digo, o Botafogo é um clube tão diferente, por que nós não somos diferentes nisso agora? Deixa o cara terminar o ano. O torcedor precisa entender. Eu jogava, falava para o torcedor se for ao estádio vai lá e torce, acabou o jogo vaia, critica, tudo. Enquanto estou jogando, se quer me ver rendendo, eu já estou mal, não me atrapalha. Tem jogador que tem a personalidade de (a crítica) entrar aqui e sair ali, está tudo certo. Mas de repente o que não tem vai prejudicar o time. Quando era mais jovem, eu sentia. Aí, um cara mais velho chegava e falava “calma, respira”. Hoje acabou isso. Inverteu, a molecada sobre valorizada e o cara mais velho é mais velho. Não sei mais como funciona essa relação, se ainda existe patente no vestiário. Se estou dentro de um clube, vou falar tem que ter. Porque quando tem algo para ser tratado com seriedade, é o mais velho que toma a frente, não é o mais novo. É ele com a diretoria, a torcida, a imprensa – ponderou Sérgio Manoel.

Esperançoso com a SAF, o ex-meia reforçou a necessidade da contratação de um jogador para ser referência.

– Espero mesmo que o Botafogo tenha uma base legal, que o Luís Castro tenha a chance de fazer a ideia dele dar certo. Precisa estipular um prazo e os resultados acontecerem, porque ele sabe o que está fazendo. O cara não pode ter tido resultados tão bons lá fora e chegar aqui e não conseguir. Tínhamos um elenco inchado, ele está vendo quem está rendendo e quem não está. É natural que existam saídas, que venham reforços, mas precisa vir também um nome que o torcedor olhe e fale “pô, esse cara já é estabelecido”. Não é fazer loucura de cara que tem nome e não está rendendo, mas pesquisar no mercado um cara em posição que seja fundamental, no meio, que centralize o jogo. Você paga caro quando alguém não rende ou não faz os outros renderem, tem que ser um que valoriza todo mundo que está em volta dele. A torcida precisa ter uma referência – complementou.

Fonte: Redação FogãoNET e Resenha com TF

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