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Talismã com Caçapa, Carlos Alberto disputou apenas 57 minutos nos últimos dez jogos do Botafogo

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Por FogãoNET

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Talismã com Caçapa, Carlos Alberto disputou apenas 57 minutos nos últimos dez jogos do Botafogo
Vitor Silva/Botafogo

Contratado para ser uma opção no sistema ofensivo do Botafogo, Carlos Alberto teve um bom início ao dar velocidade ao setor. Mesmo no banco, o atacante entrava com frequência e ajudava a equipe no melhor momento da temporada. Contudo, nas últimas dez partidas, o jogador só esteve em campo em quatro delas. Desde o empate com o Santos, na Vila Belmiro, viu as oportunidades ficarem mais escassas e tenta reencontrar seu espaço.

De olho no mercado, o Glorioso trouxe o atleta por empréstimo, junto ao América-MG, ainda na primeira janela de transferência, em janeiro. Na ocasião, o jogador assinou contrato até o fim de 2023, com opção de compra de um milhão de dólares (R$ 5,2 milhões, na cotação da época). A contratação foi vista como uma boa opção de mercado, com viés de crescimento e potencial para gerar retorno esportivo.

Sob o comando de Luís Castro, o camisa 27 chegou a ser titular em sete jogos e entrava com frequência. Nessa fase, marcou seu primeiro gol com a camisa alvinegra, diante do Resende, e deu uma assistência no triunfo sobre a Portuguesa, da Ilha do Governador, na semifinal da Taça Rio.

Melhor momento com o interino

A melhor fase do atacante foi com o interino Cláudio Caçapa, que permaneceu à beira do campo em quatro jogos e deixou o clube com 100% de aproveitamento. Era o período de transição entre a saída de Luís Castro e a negociação com Bruno Lage, que só estreou diante do Patronato, pela Copa Sul-Americana.

Em três dessas partidas, Carlos Alberto estufou a rede e mostrou que pode ser uma peça de reposição importante no ataque. Diante de Vasco, Grêmio e Patronato, o jogador se tornou uma espécie de amuleto, algo semelhante ao que aconteceu com Caio Canedo. Em 2010, o atacante se tornou um talismã e fez gols importantes no Campeonato Carioca, em que o Alvinegro ergueu a taça ao derrotar o Flamengo.

Chances escassas

Com a chegada de Bruno Lage, o atleta passou a ser preterido por outras opções. Dentre elas, está Matías Segovia, que caiu nas graças da torcida, com direito ao cântico que tomou conta das arquibancadas. Nos três primeiros confrontos do comandante, chegou a entrar, mas a partir do empate com o Santos, em 23 de julho, viu as chances desaparecerem.

Ao todo, foram apenas 57 minutos, nos jogos contra Cruzeiro, Guaraní-PAR, Defensa y Justicia e Corinthians. Na Neo Química Arena, entrou aos 35 minutos da etapa final, no lugar de Víctor Sá, mas a equipe não teve uma boa atuação e estava com um a menos, em virtude da expulsão de Marçal.

Com a oscilação do Botafogo, que vive sua pior fase no campeonato, Carlos Alberto busca reencontrar seu espaço na reta final da temporada. Uma fase importante para mostrar que pode permanecer no elenco para a próxima temporada, e o clube carioca efetuar a opção de sua compra.

Fonte: Meia Hora

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