Após o empate sem gols com o Nova Iguaçu nesta quarta-feira (1/2), pela sexta rodada do Campeonato Carioca-2023, o técnico do Botafogo, Luís Castro, lamentou a lesão do atacante Carlos Alberto, que fazia sua estreia como titular e teve de ser substituído ainda no primeiro tempo. O treinador alvinegro elogiou a atuação do jogador, que veio do América-MG.
– Ele estava realmente muito empenhado em mostrar as qualidades e tudo aquilo que sabe fazer em campo. Sentia-se isso e acho que todos que estavam no estádio sentiam isso. Esteve nos lances ofensivos, pressão alta, compensações, percorrendo os caminhos certos dentro de campo… Fico com pena que teve que sair. Embora o futebol não seja somente com um ou dois jogadores, o jogo fala por aquilo que o time faz, dentro desse time ele tem um papel importante porque encontrava os espaços pelos caminhos corretos. Foi uma pena pela lesão que tem, até porque não sabemos a extensão e gravidade. Isso é nosso maior problema no momento. O jogo ficou para trás, ficamos com um ponto e daqui uns dias já temos outro e temos que seguir em frente. Não podemos parar para pensar muito naquilo que podemos fazer e retificar aquilo que foi feito de ruim. Daqui a três dias temos outro jogo e voltamos a estar bem – disse Castro.
Na entrevista coletiva, Castro também foi perguntado sobre Matheus Nascimento, que foi titular e não teve um bom desempenho, gerando críticas da torcida.
– A reação dos torcedores é emotiva. Já falei sobre aquilo que são os torcedores no futebol. A torcida no Brasil é muito emotiva e emocional. Manifesta-se quando está feliz e triste. No fundo é um pouco como nós, não tem que se conter. É o espaço ideal para se manifestar. Eles nos apoiaram em quase todo o jogo. Houve momento aqui e ali que não esteve tão feliz com este ou aquele jogador. Isso é próprio da torcida. Não me importo de responder as perguntas, mas se responder a cada jogo se estou feliz ou infeliz com esse ou aquele jogador, vai ser assim… Nós gostamos que nos deem alegrias. Quando não nos dão alegria ficamos desiludidos, como estamos. A torcida achou que o Matheus aqui ou ali poderia ter feito melhor. Mas ele também sabe e tem consciência disso. Uma coisa que meus jogadores têm é consciência para fazer o que fazem. Eles percorrem todos os momentos de jogo e sabem quando não estão bem ou quando estão. Portanto, têm que estar preparados para isso. Não é novidade a forma emotiva que se vive o futebol no Brasil. Sobre ele, teve um jogo no nível do que foi a equipe. Não teve um bom jogo de todo o time. Não foi o Matheus, A, B ou C. Somos um time. Quando não estamos bem, não estamos bem todos e vice-versa. O futebol nas minhas equipes, o que interessa é a equipe. Este ou aquele às vezes estão melhor ou pior – respondeu o treinador.