Teto salarial e investimento em jovens: CEO do Botafogo explica gastos recordes e ressalta responsabilidade nas finanças

John Textor e Thairo Arruda, do Botafogo
Vítor Silva/Botafogo

O Botafogo vem batendo recordes no mercado de transferências do futebol brasileiro e já passou dos R$ 360 milhões gastos com aquisições de jogadores em 2024, o que vem gerando críticas de rivais e de parte da imprensa. No entanto, tudo é friamente calculado dentro de um planejamento estratégico da SAF.

CEO do clube, Thairo Arruda explicou em reportagem ao “O Globo”, neste sábado (31/8), que o Botafogo age com muita seriedade no mercado. Segundo ele, o teto salarial do clube hoje é de cerca de R$ 1 milhão – apenas dois jogadores ganham acima desse valor, de acordo com o jornal.

– Fazemos as aquisições com responsabilidade, dentro da nossa condição. O salário do atleta importa na conta. Tem que levar em conta todos os custos. A Fifa pune severamente os clubes que não pagam, e não vamos sofrer esse tipo de consequência – afirmou Thairo.

Um ponto importante é que esses gastos maiores são com jovens atletas (Thiago Almada, Luiz Henrique, Matheus Martins e, agora, Vitinho). Atletas com potencial de revenda e que o clube acredita que serão valorizados. E, como pontua Thairo, todo esse valor não é pago de uma só vez.

– O Botafogo não gastou 300 e tantos milhões em transferências. Esse valor não é à vista. Tem contratações que são pagas em três ou quatro anos. Nossos investimentos são em atletas que têm uma idade promissora. A tendência é se valorizarem. Depois, nós vamos recuperar parte ou totalidade desse investimento, ou ter lucro – explicou.

A reportagem cita como exemplo Luiz Henrique, contratado por € 16 milhões (R$ 85,9 milhões) e que, com o desempenho que vem apresentando e a convocação para a Seleção Brasileira, com certeza está se valorizando e, no futuro, poderá ser negociado por cifras bem maiores.

Fonte: Redação FogãoNET e O Globo

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