Textor cita investimentos nos esportes olímpicos e desabafa contra Conselho Fiscal do Botafogo: ‘Covardes sem rosto’

John Textor em Botafogo x Real Madrid | Dallas Cup Sub-19 2023
Reprodução/Botafogo TV

Acionista majoritário da SAF do Botafogo, John Textor desabafou contra os membros do Conselho Fiscal que rejeitaram as contas de 2022 do clube associativo. Em entrevista ao “GE”, publicada nesta quinta-feira (15/6), o empresário acusou os conselheiros de quererem atrapalhar o crescimento do Alvinegro.

O motivo que estou divulgando isso (projeto do Centro de Treinamento) agora é porque esse é o tipo de coisa incrível que Durcesio está nos ajudando a fazer. E esses covardes sem rosto querem criar uma Terceira Guerra Mundial entre o clube e a SAF. Eles vão matar coisas como essa, entende? Somos amigos do clube associativo e ninguém me pediu para fazer isso – afirmou John Textor, citando investimentos nos esportes olímpicos, o que não estava previsto na SAF:

Eu me preocupo com o remo. Eu estou comprando novos barcos para o setor de regatas. Esses caras não dão nenhum dinheiro, certo? Eu estou investindo US$ 20 mil (R$ 96,2 mil na cotação atual) em barcos de remo para que esse rapaz Lucas (Verthein), que é um remador incrível, tenha um barco top e possa ir ganhar nas Olimpíadas.

Quando eu vou ao basquete e vejo meninos de 15 anos treinando com bolas de basquete de merda. Bolas custam US$ 20. Eles não têm dinheiro nem sequer para comprar bolas e, ainda assim, querem aparecer e dizer que eu sou ruim para o clube, quando o que estou fazendo é gastar meu tempo fazendo essas coisas – completou.

John Textor prosseguiu com as críticas e reclamou que contratos foram vazados.

Eles quebraram o acordo de confidencialidade que nós temos com o clube ao mandar cópias de acordos para a imprensa. Os motivos deles precisam ser questionados quando eles violam contratos. Essas pessoas são covardes sem rosto e nome. Se eles querem ser líderes do clube associativo, deveriam fazer isso com os próprios nomes e rostos, e deveriam falar à luz do sol. Ser um líder é duro, solitário. Você tem que se levantar na frente de muitas pessoas e comunicar sua visão. Então não façam isso em segredo, como covardes, vazando coisas para a imprensa. Venha para a luz do sol e, falando nisso, antes de fazer, doe uma porra de uma bola de basquete para as crianças do clube – disse Textor.

O americano negou que não esteja cumprindo o que prevê o contrato entre o clube associativo e a SAF e justificou dizendo que investiu mais do que deveria no primeiro ano de contrato.

Eu fui absolutamente claro sobre isso, nós aplicamos mais do que o previsto no primeiro ano. Nós usamos crédito da quantia que seria usada no segundo ano porque o contrato nos permite fazer isso – concluiu.

Fonte: Redação FogãoNET e GE

Comentários