Pitacos: Botafogo com 10 em campo venceu um rival ‘com 12’; time superou Flamengo e Edina Alves Batista

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Blog da Redação

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Árbitra Edina Alves Batista em Flamengo x Botafogo | Campeonato Brasileiro 2023
Reprodução/Premiere

* O Botafogo terminou o clássico com dez jogadores em campo e venceu o Flamengo “com 12”. Pois é. O time rubro-negro teve a seu favor a árbitra Edina Alves Batista, que pareceu fazer de tudo principalmente no segundo tempo para “equilibrar o jogo”.

* Na verdade, começou no primeiro tempo, quando o Botafogo já vencia, e Wesley deu um forte pisão em Marçal. Nem falta foi apontada no lance, quanto mais a aplicação de cartão. Aliás, o próprio lateral fez pênalti bobo apontado por Edina, o que parece ter condicionado o restante de sua atuação. Marcou um pênalti para o Botafogo e apitou todo o resto para o Flamengo.

* Na etapa final, com o Glorioso vencendo por 2 a 0, veio um festival de erros. Primeiro, a demora em marcar uma infração clara sobre Rafael fez o lateral ir desequilibrado para uma disputa e atingir Everton Cebolinha, sendo expulso.

* Aqui uma pausa para falar de Rafael. Não pode levar um cartão por retardar uma cobrança de lateral e outro em que a falta nele já havia sido marcada. Dois cartões com o jogo parado, que geraram mais uma expulsão e quase comprometeram o trabalho de todo o time. Rafael, que nem estava mal no jogo e vem se recuperando recentemente, deu mole demais. Precisa refletir e ter mais equilíbrio em campo.

* Quando o jogo estava 3 a 1, com o Botafogo melhor, veio o erro mais grotesco de Edina Batista. Bem próximo dela e da assistente, Thiago Maia deu um chute violentíssimo em Di Placido. Não tinha o que pensar, era expulsão direta. Mas nem amarelo ela deu. Quando o VAR chamou para expulsar, ela reviu e decidiu aplicar apenas cartão amarelo. Uma vergonha, um absurdo, que ainda resultou nos bizarros 11 minutos de acréscimos.

* Ainda teve outros lances que passaram por Edina. Como um pontapé de Marinho por trás em Tiquinho Soares que não virou cartão amarelo, uma falta de Everton Ribeiro com o pé na barriga de Danilo Barbosa (já amarelado, poderia ser expulso) e um corte com o braço de David Luiz para evitar chapéu de Luis Henrique (outro já com amarelo, poderia ser expulso). Teve escanteio para o Botafogo que virou tiro de meta para o Flamengo e invenção de uma falta de Tiquinho no último minuto que gerou um último ataque ao time rubro-negro e cartão amarelo para Victor Cuesta.

* E a expulsão de Luís Castro? Uma trapalhada da equipe de arbitragem obrigou o Botafogo a substituir Júnior Santos por Di Placido com uma bola parada contra o seu time. A regra é clara e óbvia, quem define o momento da substituição é o treinador, não o quarto árbitro ou a juíza. Castro se descontrolou nas reclamações, mas ele tinha razão e estava vendo uma grande injustiça que poderia gerar prejuízo técnico ao Botafogo. Se tivesse bom senso, Edina entenderia a situação, adiaria a substituição e daria apenas o cartão amarelo ao português. Não teve.

* Edina Alves Batista deveria sair do clássico direto, no mínimo, para a geladeira. Porém, como no fim não afetou tanto no resultado e o Botafogo venceu, nada deve acontecer.

* Em relação ao Botafogo, há de se destacar primeiramente a grande atuação coletiva. É um time solidário, consciente, que todo mundo defende e todo mundo ataca. Soube ser estratégico e cirúrgico para derrotar o rival. Ponto para Luís Castro, que deu a volta por cima em grande estilo.

* Em meio a vários destaques individuais, os maiores elogios vão para Lucas Perri e Tiquinho Soares. O primeiro impressiona, é um goleiraço, de nível Seleção Brasileira. O segundo colocou o clássico no bolso, fez dois gols, prendeu a bola e jogou muito.

* Segue o líder! Um Botafogo determinado, de bem com a torcida e que dá gosto de ver.

Fonte: Redação FogãoNET

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