O Botafogo passou as últimas semanas com a orelha vermelha. Foram muitas críticas (justas, diga-se) e o tempo para fazer alguma coisa já passou. Muita coisa, de fato, foi feita. Contratações foram realizadas, novo aporte confirmado, alinhamentos com funcionários para entender o que vinha sendo feito e o que onde pode melhorar.
Até mesmo não tomar alguma atitude, significa alguma coisa. Um exemplo claro disso é a permanência de Luís Castro. John Textor sabia muito bem que o momento de realizar uma mudança técnica seria após a eliminação do Campeonato Carioca e quase queda na Copa do Brasil.
A decisão foi de manter o treinador e não há nada que possa ser mais feito neste momento. O ‘bonde passou’. Certo ou errado, o momento é de criar um ambiente propício para que o português possa trabalhar de maneira eficiente. Goste ou não do trabalho, é com ele que vamos, é a hora da ‘terceira chance’.
Vale lembrar que uma declaração de Castro à imprensa portuguesa, mais desarmado, falando em cumprir seu contrato e levar o Botafogo à Libertadores me surpreendeu positivamente. Talvez, ele esteja sem saco de aturar a imprensa brasileira – sua postura foi completamente diferente ao falar com os conterrâneos.
Sobre Textor, por exemplo, o esforço foi ainda mais nítido. Com novo aporte e com caixa mais fluido, o Botafogo conseguiu fazer boas contratações no mercado. Júnior Santos chega com a certeza de que vai contribuir. E as apostas em Matias Segóvia e Diego Hernandez deixou expectativa na torcida.
Sei que muitos vão discordar de tudo que escrevi. “Reforços ruins, só bagre ou apostas”. Tudo bem, é um direito. No entanto, também é direito meu me sentir mais confiante no projeto e querer ajudar no processo duro que teremos pela frente. Clichê, mas juntos somos mais fortes!