O Botafogo viveu momentos intensos nos últimos dias. A crise fora de campo invadiu as quatro linhas e o ambiente virou caótico de um dia para o outro. Além de problemas para pagar dívidas, o time de Luís Castro acumulou vexames e o resultado foi uma torcida completamente revoltada, com o sentimento de navio à deriva.
John Textor e a diretoria agiram nos bastidores. Algumas reuniões foram realizadas para tentar identificar e resolver os problemas. A análise de momento é que não havia, ainda, a necessidade de uma troca no comando, e Luís Castro segue no cargo – mesmo que pressionado.
Mais que isso. Algumas decisões foram tomadas e o sentimento é que agora tudo vai voltar aos eixos. Há a convicção de que a confiança está pronta para ser reestabelecida e, consequentemente, renovar a fé no projeto, abalada por tudo o que aconteceu.
Vale ressaltar que isso é a expectativa do Botafogo como um todo. Isso não quer dizer que se tornará realidade. A realidade ainda é uma incógnita, e Luiz Castro está bastante ameaçado. Ele precisará provar em campo que o clube deve seguir apostando em seu trabalho.
Tudo estará sendo analisado nos próximos dias. Desempenho, resultados e até certas situações nas entrelinhas. O plano A é seguir com Castro e com uma mudança de rota significativa em relação aos últimos dias. Será?
O Botafogo encara o Brasiliense nesta quarta-feira pela segunda fase da Copa do Brasil. Em seguida, o time terá a Taça Rio pela frente – o campeão fica com a classificação para o torneio mata-mata nacional de 2024.