A forma como vários veículos de comunicação trataram a rodada de fim de semana do Campeonato Brasileiro mostra uma euforia que chega a dar margem ao ridículo. A maneira como projetam os confrontos de semifinais da Copa Libertadores também. Situações que apenas demonstram a importância do choque de realidade que o Botafogo vem dando no futebol brasileiro.
Jornalista não deveria ter lado. Mas no Brasil de hoje vemos que quase todos eles já escolheram seus preferidos na política, nas artes, na economia e por aí vai. O esporte não fugiria disso, muito menos o futebol, o mais apaixonante de todos eles. Mas mesmo assim uma pitada de bom senso seria importante.
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O empate com o Criciúma foi tratado com grande festa por parte da mídia, que fala em declínio do Botafogo. Mas como assim declínio se estamos falando de um dos dois brasileiros ainda no páreo pelo título sda Libertadores e que lidera o Brasileirão? Quem chegou ao planeta Terra neste momento e viu o Palmeiras bater o Juventude deve ter achado que o time paulista ganhou a competição.
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Botafogo não depende de um título

Até na forma de pautar suas reportagens alguns veículos dão muita bandeira. Aquele site nosso amigo não se interessou em saber o que aconteceu para que Nenê não fosse escalado contra o Palmeiras. Mas tratou de arrumar juristas que defendam que não se pode anular o jogo. Algo na linha “não me venham com isso”.
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Hoje infelizmente parte da mídia se transformou em um bando de abutres, urubus (sem nenhuma alusão…) esperando que o Botafogo tropece para comemorarem. Há quem garanta que as cores do Criciúma são um sinal do que vai acontecer contra o Peñarol em um exercício capaz de deixar Márcia Sensitiva corada de vergonha. O chato e que eles não entenderam é que o Botafogo voltou das cinzas para ficar, que tem um projeto que não é de um ano e que não adianta torcer contra. Triste fim da boa imprensa. Quem restou dela com certeza vai vibrar com os choques de realidade do Botafogo.