Escrevi aqui há alguns dias que não era favorável a perder Janderson. Inegável que foi um negócio maravilhoso. Mas também sei que a temporada deste ano será mais uma daquelas para o Botafogo, que vai brigar em várias frentes. Quis o destino, que sempre prega peças ao Glorioso, que Matheus Nascimento e Tiquinho Soares se lesionassem. O último contra o Universitario. O fato é que, sem contar a base, não há um centroavante nato no plantel. Mas tem solução? É o fim do mundo?
Um olhar atento ao estilo de jogo de Artur Jorge vai mostrar que Tiquinho Soares não jogava como centroavante com ele. Flutuava pelos lados do campo. Não tinha posição fixa, como nenhum nome do ataque. Era muito exigido fisicamente. Mas vinha dando conta do recado. O fato de Tiquinho não guardar posição com certeza vai minimizar os impactos da perda do centroavante por um determinado tempo.
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Nem sempre será Eduardo

Eduardo entrou muito bem contra o Universitario. Fez dois gols. Não porque jogou de centroavante como alguns falaram. Os gols que ele fez poderiam ter sido de Savarino, Júnior Santos ou Luiz Henrique, que deixou sua marca também. Vai marcar quem cair na área na hora do lance fatal. E não mais o centroavante de origem. O ataque do Botafogo não guarda posições. E isso, cada vez mais entrosado, será um problema para os rivais.
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Nem sempre Eduardo vai jogar. Outros vão acabar entrando na frente e auxiliando os demais. Tem Jeffinho, lesionado contra o Universitario, Yarlen, Jacob Montes e outros. O importante é todos entenderem o esquema de Artur Jorge, que pode dar muito caldo ainda no Glorioso.