Alessandro Leite, Durcesio Mello e Walmer Machado: ninguém pode dizer que não sabia

Bandeira do Botafogo na sede social de General Severiano
Carlos Eduardo Sangenetto/FogãoNET

O Botafogo está vivendo seu processo eleitoral nesta terça-feira. Três nomes tentam um mandato. Alessandro Leite é o nome mais ligado à situação. Durcesio Mello e Walmer Machado concorrem com a bandeira da oposição. Mas todos têm algo em comum: não poderão adotar o discurso de que não conheciam a situação do clube.

Se tem algo que o Botafogo fez de bom em termos de gestão nos últimos anos foi a transparência de sua crise. Apesar de o presidente Nelson Mufarrej passar a impressão de que não tem nada a ver com o assunto, sempre revelou o tamanho do drama.

Assim quem assumir o Botafogo assumirá sabendo que o clube gasta (e mal) mais do que arrecada, que deve mais de R$ 1 bilhão, que não tem recursos para as coisas mais básicas e que precisa urgentemente de um choque de gestão.

Novo presidente terá uma vantagem

Walmer Machado, Alessandro Leite e Durcesio Mello concorrem a presidente do Botafogo
Walmer, Alessandro e Durcesio não podem dizer que não sabiam (Foto: Vitor Silva/Botafogo)

O que diferencia eles é a postura em relação ao S/A. Alguns dizem ser a única saída. Com isso terão a obrigação de transformar o projeto em realidade. Outros dizem que existem alternativas a esse caminho. Assim não poderão reclamar caso o S/A não aconteça, afinal de contas não faltará a eles o plano B.

Ficamos na torcida para que as urnas revelem um nome capaz de fazer a gestão do Botafogo de maneira séria. Pelo menos uma vantagem este novo presidente terá: a chance dele se sair melhor que o antecessor é gigantesca. Para isso, basta mostrar personalidade e não dar a impressão de que a cadeira de presidente está vazia.

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