Carlos Augusto Montenegro disse nesta quarta-feira (28/10) que o Botafogo teria um técnico com perfil de liderança. Além disso garantiu que não teria teto para se contratar este profissional. Aí no dia seguinte, mais conhecido como hoje, surge o nome de Alexandre Gallo. Deixa eu tentar entender. Ou melhor, o ideal é que o Botafogo explique seus critérios. Pois inclusive o que mais se transmite é a imagem de um clube sem critérios.
Não vou discutir nem as qualidades ou não de Alexandre Gallo. Embora entenda que ele não tem a menor condição de ser o técnico do Botafogo. Ainda mais neste momento. Mas quero discutir o critério. Se o clube garante que não vai poupar para trazer alguém de nome, estava esperando outras possibilidades.

Gallo não é solução

Sem querer pedir nenhum dos nomes que vou citar. Mas seria mais coerente o noticiário estar girando em torno de nomes como Dunga ou Dorival, para falar dos caros que estão sem emprego. Isso combina mais com a procura por um técnico sem teto. Embora não resolvam. Mas Gallo não. Gallo tem teto. E deve ser muito baixo.
Assusta a situação do Botafogo. Mas para o principal incêndio ser apagado, é preciso justamente um técnico de liderança e que tenha o elenco nas mãos. Que não seja ultrapassado e que conheça bem de tática moderna. Isso resolveria os problemas emergenciais. Dando tempo para o clube cuidar do futuro. Mas apenas para finalizar: Gallo não é solução. Respeito é bom, e o Botafogo deve ser respeitado.