O Botafogo vem se mexendo bem no mercado de transferências. A sacola desta janela tem sido uma das melhores dos últimos anos. Principalmente se analisadas somente aquelas de meio de ano. Victor Luis, Rafael Forster, Salomon Kalou são exemplos de que o time deverá ser bem mais competitivo do que no Brasileirão do ano passado e do que no próprio primeiro semestre deste ano. Mas ainda existem lacunas. O Botafogo ainda precisa investir em um meia e definir lateral.
Começando pelo fim, ou seja, a lateral, logicamente que me refiro ao lado direito. Federico Barrandeguy ainda não demonstrou se pode realmente assumir o posto. Fernando talvez possa render mais em um time mais competitivo e qualificado. Entretanto se tornam incógnitas. Kevin é outra aposta. Assim Marcinho realmente seria a solução mais prática e mais barata em uma mercado que cada vez mais exige inteligência e criatividade, até mesmo para quem tem bala na agulha.
Bruno Nazário precisa de sombra
Mas não é só a lateral. É preciso um meia. Alguém na criação. Se não for para assumir de vez a posição, que seja para brigar em boas condições com Bruno Nazário. Caio Alexandre e Honda são titulares, mas formariam os dois primeiros espaços do setor. É preciso alguém para encostar em Luis Henrique, Salomon Kalou e Pedro Raul, a princípio o trio ofensivo de respeito à disposição de Paulo Autuori.

Acertando a lateral direita e a chegada de mais um meia qualificado, o Botafogo resolve a princípio as suas carências iniciais. O resto é aquilo que pode acontecer no decorrer da caminhada. Coisas como um volante no caso da saída de Cícero ou alguém se lesionar. Mas para um time que a torcida pedia quase 11 jogadores novos a cada janela, o Botafogo mostra seu progresso com categoria. Em nem chegou a S/A.