A grata surpresa do Botafogo neste Campeonato Brasileiro, o garoto Jeffinho virou alvo de outros clubes, de olho no futebol do jogador. Aos 22 anos ele vem sendo um dos melhores do Alvinegro no Brasileiro e fez alguns grandes jogos. Um deles no último domingo, no empate por 2 a 2 com o Juventude. Antes tinha brilhado nos 2 a 0 sobre o Athletico Paranaense. O assédio a Jeffinho por outros clubes representa sim riscos ao Botafogo.
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Não falo sobre a possibilidade de perder o jogador. O Botafogo tem a prioridade na compra dos direitos federativos e vai seguir todos os procedimentos. Tanto que o Resende já sabe disso. O risco desse assédio a Jeffinho não envolve a perda do jogador para outro clube. E sim para o próprio Botafogo.
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Trabalhando cada vez mais para profissionalizar seu futebol e dar boas condições aos atletas, o Botafogo precisa investir pesado em um trabalho psicológico. Estamos falando de um drama para o clube em tantas campanhas no passado. O Botafogo não pode deixar que essas investidas, como a que veio do Athletico Paranaense, possam interferir no trabalho do jogador. Permitir que isso afete o futebol de Jeffinho, em uma competição em que seu futebol tem sido importante, é perder o jogador para o próprio Botafogo.
Jeffinho também tem seus sonhos

Jeffinho talvez seja o primeiro caso de jovem assediado e que precisa do suporte do clube nesta nova fase da história alvinegra. Vai ser interessante ver como John Textor e o clube vão lidar com isso. Não se trata de uma simples questão de mercado. Mas sim da cabeça de um jovem que vê um mundo de oportunidades se abrir. Não pela proposta do Furacão. Mas sim porque outras virão e ele provavelmente sonha com Seleção Brasileira, Champions League e outras coisas mais.
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Não há nada de anormal no assédio do Athletico. O futebol trabalho dessa forma. A ética já não existe mesmo e muito provavelmente o Botafogo passará a agir assim de maneira mais comum no mercado. Isso vem com o dinheiro. Mas se antes era sempre a vítima, pelo menos agora o Botafogo pode ser o algoz. Mas só isso não basta. É preciso saber defender seus valores. É isso que veremos como será feito no caso Jeffinho.