O Botafogo contratou dez reforços nesta segunda janela, número superior ao que se havia projetado. Aos poucos o departamento médico vem esvaziando. Mas o Brasileirão é longo e desgastante. Agora o clube começa a conviver com notícias sobre a saída de jogadores. Luís Oyama, Barreto e Vinicius Lopes são alguns dos nomes cotados para sair. Caso todos deixem o clube, Luís Castro não vai poder reclamar do elenco no futuro.
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Não estou entrando no mérito sobre a importância desses jogadores. Vinicius Lopes, por exemplo, entendo ter sido uma aposta que não deu certo. Apesar de não estar no mesmo nível de antes, Oyama tem sua utilidade. Barreto tem um perfil útil em qualquer elenco. Mas nem quero entrar neste mérito e sim no quesito planejamento.
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Hoje o Botafogo tem condições de recusar propostas. Se vai liberar os jogadores é porque a comissão técnica entende que dá para seguir sem eles. Dá para encarar a maratona de jogos com o que tem dentro de casa. Ou então porque a diretoria decidiu que precisa negociá-los.
CBF trabalha contra os clubes

Se eles farão falta ou não ao Botafogo na reta final do Brasileirão é algo que apenas o tempo vai poder dizer. Mas o que acontecer em relação a isso será mérito ou responsabilidade da diretoria e da comissão técnica, caso Castro tenha liberado os atletas.
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Outra questão que deve ser levantada com essas informações é a maneira como a CBF atrapalha os clubes. Não dá para entender porque a janela aqui é diferente da maioria dos países. Assim um clube perde um jogador e não pode ir ao mercado externo buscar a peça de reposição. É a CBF jogando contra os próprios clubes brasileiros. Por isso que perde força a cada dia.