Eu não gosto de comer mamão. Mas como. Eu não gosto de acordar cedo. Mas acordo. É tipo a Leila Pereira. Ela não gosta de reclamar da arbitragem. Mas reclama. Faz com uma classe que a gente até acredita que ela é superior aos demais dirigentes do nosso país. Fiquei analisando as RECLAMAÇÕES dela após o Palmeiras ser eliminado na Copa do Brasil e estou pensando aqui se a Abrafut vai se manifestar e se o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) vai abrir denúncia contra ela. O Botafogo não pode nem abrir a boca.
Leila falou em obseceno ao analisar o Anderson Daronco e sua atuação contra o Flamengo na Copa do Brasil. Com relação à expulsão do Abel, achei muito arbitrária, muito dura. Foi por gesto obsceno? O que achei obsceno foi a paciência que o árbitro teve nas paralisações, nas ceras, no pouco acréscimo. Mas não gosto de ficar reclamando de arbitragem, fica parecendo que estou me lamentando. Nunca. O Palmeiras joga para a frente, respeita as decisões. Quando preciso reclamar, reclamo diretamente na CBF, mas no caso do Abel achei muito rigoroso – disse Leila.
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Sabe aquela história do filho do dono da empresa que ameaça falar com o pai quando um funcionário da mesma empresa briga com ele por conta de alguma situação? Não sei o motivo, mas lembrei disso. Daronco, fica atento, pois a Leila falou que quando não gosta de arbitragem fala diretamente com o dono. Será que ela pensa que a CBF é seu pai?
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Leila Pereira tem sim voz de fala quando o assunto é arbitragem. Ela deve saber o esforço que Ednaldo Rodrigues e Wilson Luiz Seneme têm feito para dar um rumo certo para a arbitragem brasileira. A relação dela com Ednaldo parece ser muito boa. Com certeza ele vai escutar seus sempre ponderados argumentos.
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Abel Ferreira e a falta de ‘classe’
Infelizmente John Textor e o Botafogo não tem esta boa relação. O clube não costuma ser nem recebido na CBF quando deseja ir na entidade. Se bem que no sorteio da Copa do Brasil, tudo bem que neste caso não dava para impedir a presença botafoguense, Ednaldo teve que engolir Textor. Para o bem da CBF o problema foi resolvido com a expulsão do Gregore. Ou melhor, com a classificação do Bahia. Agora os botafoguenses nem vão para o sorteio criar situações desagradáveis. Textor deveria aprender com a classe da Leila, que não gosta de reclamar. Mas reclama.
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Por fim, Abel Ferreira deve estar sendo muito invejado neste momento. Ele fez com a arbitragem o que muita gente no futebol brasileiro tinha vontade de fazer. O português só não tem a mesma classe da Leila. Uma pena.
