As análise sobre a rodada do fim de semana no Campeonato Brasileiro mostra que parte da mídia vem errando por causa do Botafogo. Parece uma clara tentativa de desqualificar erros bizarros que aconteceram nos jogos recentes para evitar que se coloque em dúvida a Comissão Nacional de Árbitros. Um corporativismo que não deveria ser permitido por emissoras de televisão que tenham um mínimo de seriedade.
Paulo Cesar Oliveira nunca foi um árbitro brilhante. Mas passava de ano dependendo a temporada. Fica complicado acreditar que ele marcaria situações bizarras que hoje defende como comentarista. Seria um corporativismo porque o Botafogo deixou de ser simpático aos árbitros?
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O malabarismo que PC Oliveira fez para justificar a não expulsão de Marcelo contra o Botafogo, no clássico contra o Fluminense, foi tão patético que ele mesmo se viu obrigado a reconsiderar. Tomara que tenha sido por decisão própria e não porque avisaram que estava pegando mal.
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A justificativa para encontrar o pênalti marcado para o São Paulo no meio da semana passada, na Libertadores, também foi merecedora de Oscar. Mas diante da repercussão que o caso tomou achei que também fosse se retratar.
Falta certeza quando mais se precisa dela
Certeza absoluta nos lances contra o Botafogo, como a não marcação de pênalti em Tiquinho Soares contra o Grêmio, não é vista quando acontecem situações que exigiriam ainda mais certeza. Concordar com o pênalti marcado para o Palmeiras contra o Atlético-MG é dose para mamute verde.
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PC Oliveira deixa visível que não tem preparo para ser comentarista de TV. Carlos Eugênio Simon, por exemplo, deu um banho de regra nele ao explicar os motivos que não deveria ter sido dado pênalti para o São Paulo no meio de semana passado. Será que a distância entre os dois árbitros está tão grande ou é apenas corporativismo?
