Diego Hernández e Óscar Romero infringiram as regras internas do Botafogo. Mas quem recebe a punição é o clube. Isso mesmo. A decisão de cortar ambos do jogo contra o Universitario, em Lima, crucial para o clube na Copa Libertadores, mostra isso. Quando um clube afasta jogadores de seus jogos por atos de indisiplina, é o próprio clube o mais prejudicado.
O comunicado do clube não foi claro: “O Botafogo informa que, por razões disciplinares, os atletas Romero e Diego Hernández não vão seguir com a delegação de Fortaleza para Lima, onde o Botafogo enfrenta o Universitario, na quinta (16), pela Conmebol Libertadores. Ambos retornam ao Rio e irão realizar atividades em separado nos próximos dias no CT Lonier”. Natural, hoje por questões jurídicas, é complicado expor os atletas. Mas isso abre margem para especulações.
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Com o tempo vamos descobrir realmente o que aconteceu e poderemos julgar se o Botafogo agiu corretamente ou não. Se tinha escolha ou não. Se a decisão foi para salvar o elenco ou não. Mas até lá fica o sentimento que o clube está sendo punido duas vezes.
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Botafogo abre mão de peças importantes
Digo isso porque estamos falando de dois jogadores que têm sido importantes no segundo tempo dos jogos e o Botafogo abrirá mão dessas armas em um duelo decisivo. Independentemente de ter opção ou não, será prejudicado.
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Em relação aos atletas, que eles tenham consciência de suas atitudes e saibam que também serão responsáveis, e muito, se o resultado em Lima não for satisfatório. Se tiverem o mínimo de profissionalismo vão sentir esse baque e também devem dar as suas explicações. Lamentável.
