“Eu como jogador de futebol jamais faria isso com minha torcida”. A frase é de Romildo Bolzan, presidente do Grêmio, após Douglas Costa debochar da torcida gremista no jogo contra o Bahia em 2021, que determinou o rebaixamento do time gaúcho no Brasileirão. Ele queria ser liberado alguns dias antes por conta do próprio casamento e teria se irritado com a recusa do clube. Essa semana o jogador teve o nome ligado ao Botafogo, que emitiu nota oficial negando sequer conversas.
Douglas Costa é um jogador de qualidade. Mas a decisão alvinegra traz alívio em parte considerável da torcida. Sem dúvida esse não é o comportamento de um atleta do nível do Glorioso.
Com os clubes virando empresas algumas posturas passam a ser analisadas pelos dirigentes e donos. Não basta apenas jogar bola. É preciso mais.
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A torcida é o cliente de um clube de futebol. Cenário ainda mais evidente quando ele vira empresa. Nenhuma empresa ironiza seus clientes. Quando o jogador já é parte do clube até se pode tentar acalmar para evitar desvalorização. Mas se não é, o clube não investe. Ninguém quer problema. Inclusive o Botafogo.