Tenho acompanhado algumas críticas e informações sobre o processo de SAF do Botafogo e me parece que ainda existe muito desconhecimento. O processo é novo no futebol brasileiro e as pessoas têm expectativas diferentes e níveis diferentes de conhecimento. Claro que dessa leva tiro aqueles que têm como objetivo criticar por criticar e torcer para dar errado. Essa turma também existe e costuma carregar na amargura quando escreve.
MAIS! Botafogo segue roteiro para colher bons frutos no futebol
Falar que John Textor está surpreendido com o prejuízo gerado no primeiro ano de investimento não é falta de conhecimento da SAF. É falta de conhecimento em empreendedorismo. Qualquer negócio ao ser montado ou reconstruído exige investimento.
MAIS! Reforços internos podem ajudar Botafogo
“Por que ficaríamos surpresos com as perdas que nos comprometemos a gastar em nosso contrato?”. A frase de Textor torna absurdo qualquer pensamento sobre insatisfação com prejuízos em um começo de negócio. Desconhecimento ou torcida para dar errado? Isso não dá para julgar.
Montenegro fez crítica do bem

Mas vamos falar de quem torce para dar certo, mas faz críticas no sentido de ajudar. Falo de Carlos Augusto Montenegro. Em entrevista ao Rica Perrone, o dirigente analisou o momento do clube. Mostrou equilíbrio. Mas o lado torcedor falou mais alto quando ele disse: ” Eu acho que eu contrataria melhor com esse dinheiro. Botou R$ 100 milhões, dá para montar um time.”
MAIS! Lucas Perri pode se tornar a grande sombra de Gatito
Montenegro tem autoridade para falar. Com menos montou o time campeão brasileiro de 1995. Mas o futebol mudou de lá para cá. Hoje não basta ter dinheiro para montar um timaço. É preciso construir todo um cenário atraente para os jogadores comprarem a sua ideia. Principalmente em um mercado como o brasileiro. Hoje Montenegro dificilmente conseguiria fazer muito melhor com esse dinheiro. Mas merece crédito e com certeza torce para dar certo. É a crítica do bem.