A eleição presidencial do Botafogo será a mais importante da centenária história do clube. Afinal de contas caberá ao próximo presidente lidar com o sucesso do projeto de S/A do clube ou até mesmo conviver com os inconvenientes gerados por outras alternativas. Além disso, o sócio alvinegro tem nas mãos o futuro do Glorioso, já que o Botafogo não resistiria a um novo Nelson Mufarrej no comando do clube.
Muitos me perguntam o que Mufarrej fez de errado no Botafogo. Mas na verdade o maior problema foi o que ele não fez. De todos os presidentes recentes do clube, até mesmo aqueles que saíram sem deixar o melhor dos cenários, Mufarrej é o que será menos notado. Nunca quis assumir o protagonismo que o cargo pede. Delegou poderes a pessoas sem a menor capacidade de gestão. Haja vista os nomes que ocuparam a vice-presidência de futebol em boa parte de sua gestão.
Sócio precisa estudar candidato
O Botafogo vai precisar de um presidente atuante. Que saiba se impor sem ser caricato, que tenha firmeza e delegue, mas sem se desligar. Que não torne a cadeira de presidente do Botafogo um espaço que passe a impressão de estar vazio. Capacidade de gestão e experiência empresarial é importante pois os desafios que estão por vir exigirão isso.
Alessandro Leite, Durcésio Mello e Walmer Machado disputam o posto. Não me manifesto sobre qual nome o eleitor alvinegro deve votar. Mas é importante estudar o passado, saber se eles já fizeram parte de gestões do clube e como se saíram e entender quais seus projetos. É uma eleição muito importante.
