Uma competição que não consegue despertar o interesse do torcedor. Um torneio onde times como Bangu e Madureira são mais valorizados do que os grandes do estado. Um comando na Ferj que não consegue tomar decisões sem deixar uma maioria insatisfeita. O retrato disso tudo foi o que vimos na noite desta quarta-feira no Estádio Luso-Brasileiro. O empate do Botafogo com a Portuguesa foi a cara do Campeonato Carioca. Assim tivemos um jogo morno e sem emoções.

O Botafogo entrou em campo modificado. Como não conseguiu o gol logo de cara, como aconteceu contra a Cabofriense, sentiu a diferença física com a Portuguesa. A Lusa vinha treinando há muito mais tempo. Tanto que voltou a jogar no dia 19, uma semana antes do Glorioso.
Luis Henrique segue como melhor opção
Em campo os laterais mais uma vez não foram bem. Fernando e Guilherme Santos tentavam, mas não conseguiam engrenar. A dupla de zaga esteve segura. Marcelo Benevenuto está entendendo o papel de liderança, que pode até ser provisória, com a saída de Joel Carli.
Bruno Nazário esteve abaixo do esperado. Luis Henrique era sempre a válvula de escape. É quem chama o jogo, mas não estava inspirado. Pedro Raul dessa vez não incomodou tanto a saída de bola dos rivais. Isso é importante no Botafogo.
O resultado deu para o gasto. O mais importante, entretanto, é olhar o futuro como disse Paulo Autuori.