Fim do jejum do Vasco e palavras de Cabo mostram fragilidade ofensiva do Botafogo

Matheus Nascimento - Botafogo x Vasco
Vitor Silva/Botafogo

O Vasco quebrou um jejum no clássico contra o Botafogo. Depois de levar gols em 17 partidas seguidas o Cruzmaltino conseguiu passar sem ser vazado por noventa minutos. E foi justamente contra o Glorioso. Sem querer tirar os méritos do rival, muito se deve à fragilidade ofensiva do Botafogo.

O Vasco ficou pela última vez sem levar gols em fevereiro deste ano, no empate sem gols com o Corinthians, ainda pelo Campeonato Brasileiro. O Botafogo não foi capaz de furar a defesa vascaína. Não que isso fosse uma obrigação em um clássico. Mas deixa evidente que o Glorioso precisa urgentemente de reforços.

Em seu comentário após o jogo Marcelo Cabo, técnico do Vasco, revelou: “Sabíamos que o Botafogo iria explorar a bola área, longa”. Estratégia típica de um time que não tem capacidade de criar, penetrar na defesa com a bola dominada e buscar as oportunidades para o centroavante ou para quem chega de trás. Assim é o Botafogo de hoje.

Botafogo vai enfrentar ferrolhos na Série B

Rafael Navarro - Botafogo x Vasco
Rafael Navarro passou em branco contra o Vasco (Foto: Vitor Silva/Botafogo)

O Botafogo não tem uma referência ofensiva. O Vasco está longe de ser a defesa mais fechada que o Botafogo vai encontrar na Série B. Nos jogos no Nilton Santos provavelmente os rivais vão apostar na tática do ferrolho e jogar por uma bola. Com um time que cria pouco e finaliza mal, o Botafogo vai sofrer muito se não agir rapidamente.

Vejo o time botafoguense com consistência defensiva. Mas a falta de referências na frente é um drama que não pode ser adiado. Ou se resolve logo a questão da referência ofensiva ou vai se pagar um preço muito caro.

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