Eduardo Freeland deixou o Botafogo para assumir o desafio no futebol profissional do Bahia. O dirigente recebeu convite de John Textor para reformular as categorias de base do Glorioso. Entretanto anunciou o desejo de permanecer nos profissionais. O que é um direito seu.
Eduardo Freeland pegou o Botafogo em um cenário de terra arrasada. Poucos clubes resistiriam a uma gestão como a de Nelson Mufarrej. O Botafogo resistiu e Freeland ajudou muito neste processo de reconstrução.
Mas e a viagem para a Inglaterra?

Assim não podemos deixar de reconhecer como positivo o trabalho de Freeland. Todo projeto que atinge seu principal objetivo merece reconhecimento e o Glorioso está na Primeira Divisão. Dessa forma não podemos contestar o plantel montado em 2021.
Apesar disso tudo a saída dele me surpreende. Isso porque ele aceitou um convite para viajar para a Inglaterra para conhecer o que vem sendo feito no Crystal Palace e colocar em prática no Botafogo. Não no Bahia. Se tinha uma negociação em andamento, como ele mesmo disse, deveria ter deixado isso claro. Se o fez, que torne público e ganhará ainda mais pontos. Do contrário, arranha um pouco a imagem no fim. Mas mesmo assim sai pela porta da frente.